terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bombeiro voluntário teve a vida salva pela doação




Acostumado a ajudar pessoas, Sedimar Nunes realizou o transplante renal por meio de um gesto de solidariedade.


Sedimar Nunes, 22 anos, está acostumado a salvar vidas como bombeiro voluntário em Lebon Régis (SC). Há cinco anos na corporação, atuou em resgates de acidentes, enfermidades e incêndios. Mas Sedimar não imaginava que um dia seria salvo por um gesto anônimo de amor e doação.

Há cerca de dois anos, começou a sentir inchaço nas pernas e enjoos. Quando recebeu o dignóstico de glomerulonefrite, já havia perdido a função renal e teve que iniciar o tratamento de hemodiálise em Curitibanos (SC). Foi lá que Sedimar ouviu sobre a Fundação Pró-Rim e sobre a possibilidade do transplante renal. “Fiz todos os exames, mas entrei na lista meio sem fé, pois achava que demoraria muito”, lembra.

Ao contrário do que pensava, Sedimar foi chamado para o transplante após apenas três meses de espera. “Era bem noite quando recebi a ligação informando que havia um rim de um doador falecido compatível. Cheguei a Joinville na própria ambulância em que trabalhava, trazido por meus colegas. Só que, desta vez, como paciente e não como bombeiro”, conta.


Após o transplante

Hoje, um ano após o transplante, Sedimar realiza consultas na Pró-Rim a cada dois meses e trabalha ativamente no Corpo de Bombeiros de Lebon Régis. “A vontade de ajudar as pessoas ultrapassa os limites físicos. Mas me cuido bastante e sigo todas as orientações médicas”, destaca.

Quando se depara com pessoas em situações de salvamento, Sedimar costuma contar sua história como forma de estímulo e exemplo. “Na hemodiálise, convivi com pacientes que não faziam a cirurgia por medo. Realmente é preciso coragem, mas vale muito a pena. Eu não imaginava como minha vida seria melhor após o transplante”, conclui.

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