domingo, 23 de outubro de 2011

DOENÇA ÓSSEA!!!

                                                                                  NOVO MEDICAMENTO

 Foi apresentado  durante o XXV Congresso de Nefrologia, em Vitória, ES, uma nova opção de tratamento para pacientes renais crônicos. Trata-se de Mimpara (cloridrato de cinacalcete), medicamento que inaugura a classe dos calcimiméticos, produtos de última geração para a prevenção e controle do hiperparatireoidismo secundário (HPTS), doença que afeta 45% dos pacientes em diálise no Brasil e mostra alto índice de mortalidade.

“O paciente que sofre de doença renal crônica tem grandes chances de evoluir, ao longo dos anos, para o HTPS, uma doença grave e sem cura, que ocorre quando há um desequilíbrio no metabolismo ósseo e mineral do organismo, decorrente de vários fatores, como tempo de doença renal, o controle inadequado de alterações que a falta dor rins acarreta, o acúmulo de fósforo, a baixa de cálcio e a deficiência de vitamina D, explica o dr. Aluízio Carvalho, nefrologista da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SNB), mais de 77 mil pacientes fazem diálise no País e cerca de 27 mil novos casos de insuficiência renal crônica são registrados a cada ano - números que colocam a doença como um dos mais importantes problemas de saúde pública no Brasil. A grande preocupação é que 50% destes pacientes acabam morrendo em um período de até cinco anos, a partir do início da diálise, por problemas cardiovasculares decorrentes do HPTS, doença grave e progressiva que ocasiona a calcificação de órgãos, tecidos e vasos sanguíneos.
Segundo o especialista, mesmo fazendo a diálise, responsável pela função mecânica dos rins, os pacientes não conseguem controlar os níveis do hormônio PTH (paratormônio), cálcio e fósforo, presentes no sangue. “O descontrole contínuo destes parâmetros tem como consequência o desenvolvimento de outras doenças, como o HPTS”, destaca o médico.
Mimpara, cuja comercialização no Brasil está prevista para começar até o final deste ano, é o único medicamento capaz de controlar simultaneamente todos os fatores bioquímicos (PTH, Ca, P e Ca x P) que regulam o metabolismo ósseo e mineral, evitando o desenvolvimento de complicações que comprometem o sistema cardiovascular nos pacientes renais crônicos em diálise.
A pesquisa de desenvolvimento e elaboração de Mimpara foi realizada nos Estados Unidos pelo Laboratório Amgen Inc. Trata-se de um medicamento desenvolvido a partir da clonagem do receptor sensível ao cálcio da paratireóide (CaR), para o controle do HPTS.
Benefícios para os pacientes
O ganho em qualidade de vida para os pacientes renais crônicos em diálise é o principal benefício proporcionado pelo novo medicamento. Mimpara diminui as dores ósseas, os índices de calcificação de vasos e artérias, reduzindo, assim, o risco de mortalidade por doença cardiovascular. Além disso, o tratamento com Mimpara também promove a regressão da deformidade de tecidos, reduz o risco de fraturas, internações hospitalares e cirurgias de paratireóide. Por ser administrado via oral (um comprimido por dia), também facilita a adesão ao tratamento. O paciente pode usar Mimpara independentemente do tipo de terapia adotada para tratar a doença renal crônica.
Mimpara já foi aprovado pela principal agência reguladora de medicamentos na Europa, EMEA (European Medicines Agency), nos Estados Unidos, pelo FDA (Food and Drug Administration), e no Brasil, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Diversos estudos clínicos realizados comprovaram a eficácia clínica e a segurança do uso do produto. O alcance do nível sérico, alvo de PTH, ocorreu em mais de 50% dos pacientes que utilizaram cloridrato de cinacalcete, em comparação ao grupo que recebeu somente o tratamento-padrão.

CONVERSE COM SEU MEDICO...SOBRE ESSE NOVO MEDICAMENTO!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bombeiro voluntário teve a vida salva pela doação




Acostumado a ajudar pessoas, Sedimar Nunes realizou o transplante renal por meio de um gesto de solidariedade.


Sedimar Nunes, 22 anos, está acostumado a salvar vidas como bombeiro voluntário em Lebon Régis (SC). Há cinco anos na corporação, atuou em resgates de acidentes, enfermidades e incêndios. Mas Sedimar não imaginava que um dia seria salvo por um gesto anônimo de amor e doação.

Há cerca de dois anos, começou a sentir inchaço nas pernas e enjoos. Quando recebeu o dignóstico de glomerulonefrite, já havia perdido a função renal e teve que iniciar o tratamento de hemodiálise em Curitibanos (SC). Foi lá que Sedimar ouviu sobre a Fundação Pró-Rim e sobre a possibilidade do transplante renal. “Fiz todos os exames, mas entrei na lista meio sem fé, pois achava que demoraria muito”, lembra.

Ao contrário do que pensava, Sedimar foi chamado para o transplante após apenas três meses de espera. “Era bem noite quando recebi a ligação informando que havia um rim de um doador falecido compatível. Cheguei a Joinville na própria ambulância em que trabalhava, trazido por meus colegas. Só que, desta vez, como paciente e não como bombeiro”, conta.


Após o transplante

Hoje, um ano após o transplante, Sedimar realiza consultas na Pró-Rim a cada dois meses e trabalha ativamente no Corpo de Bombeiros de Lebon Régis. “A vontade de ajudar as pessoas ultrapassa os limites físicos. Mas me cuido bastante e sigo todas as orientações médicas”, destaca.

Quando se depara com pessoas em situações de salvamento, Sedimar costuma contar sua história como forma de estímulo e exemplo. “Na hemodiálise, convivi com pacientes que não faziam a cirurgia por medo. Realmente é preciso coragem, mas vale muito a pena. Eu não imaginava como minha vida seria melhor após o transplante”, conclui.

Médica da Pró-Rim obtém título de Especialista em Nefrologia!!!

O título foi concedido pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).


O mês de setembro terminou com uma excelente notícia para a médica Viviane Cálice da Silva: ela obteve o título de Especialista em Nefrologia reconhecido pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), aprovada após a conclusão do Estágio em Nefrologia da Fundação Pró-Rim.

“Estou muito feliz com essa conquista. O título de Especialista é muito importante para os profissionais médicos, principalmente aqueles que realizaram especialização, como é o meu caso, pois representa o reconhecimento da formação perante a SBN e demais sociedades, além da possibilidade de trabalhar juntamente a convênios, assumir responsabilidade técnica em serviços de diálise, entre outros”, explica.

A avaliação foi composta por duas etapas - teórica, com 80 questões objetivas e 20 discursivas. “Na prova prática, havia três estações com atores, nas quais fazíamos a avaliação dos casos, sempre observados pelos avaliadores da SBN. O grau de dificuldade das questões foi dentro do esperado, apesar do tempo ter sido curto para realização de ambas as provas”, afirma. Dos 140 médicos que prestaram as provas, cerca de 50% obtiveram aprovação.


Uma trajetória de sucesso

Drª Viviane é formada em Medicina pela Universidade Católica de Pelotas. Em 2007, conheceu a Fundação Pró-Rim por meio de um colega médico do atendimento pré-hospitalar. “Resolvi prestar a prova para o estágio em Nefrologia da Pró-Rim, pois queria me especializar em Clínica Médica e a Nefrologia é uma das áreas clínicas que têm uma abrangência muito grande das demais especialidades”, conta.

Após aprovação no processo seletivo, Drª Viviane iniciou, em 2008, sua especialização na Pró-Rim. “Foram três anos de muito trabalho e aprendizado, me apaixonando cada vez mais pela especialidade”, lembra.

No início deste ano, a médica foi convidada a fazer parte do corpo clínico da Fundação Pró-Rim. “E hoje é com muito orgulho e alegria que cumpro minhas atividades juntamente com os residentes no ambulatório pré e pós-transplante renal e no setor de diálise peritoneal”, conclui.

Única especialização em Nefrologia de Santa Catarina, a residência médica da Pró-Rim já formou 16 médicos ao longo de sua história.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SHOW DE PRÊMIOS PARCEIROS DO RIM

SHOW DE PREMIOS PARCEIROS DO RIM

DIA: 13 DE NOVEMBRO

LOCAL:  GINÁSIO DO COLÉGIO BARÃO DE MAUÁ -

RUA: ANAIR BONATO TOSIN, 580 - CENTRO INDUSTRIAL MAUÁ

INICIO AS 12:00 HRS COM ALMOÇO COSTELA FOGO DE CHÃO.

PREÇO DA CARTELA: R$ 5,00

FONE: 3606-3155 // 8453-1336

domingo, 16 de outubro de 2011

HISTORIA DE AMOR

Conheça a história de Pietra!!!

Especial Dia da Criança: conheça a história de Giulia Pietra







Paciente em hemodiálise há sete anos, ela se destaca na escola e faz planos para o futuro.


Giulia Pietra Depiné sonha ser estilista. Um de seus passatempos de infância é “desenhar roupas e montar looks”, como ela mesma diz. Cursando o 9º ano do ensino fundamental, Giulia está em preparo para seu segundo transplante renal.

Três vezes por semana, durante 4 horas, ela faz sessões de hemodiálise na Fundação Pró-Rim de Jaraguá do Sul (SC). “Sinto-me muito bem aqui, são sete anos de hemodiálise. Levo uma vida normal, estudo e brinco com meus amigos”, conta.

Abaixo, você assiste a um capítulo importante na vida de Giulia, quando ela ganhou o primeiro lugar na Feira de Ciências da escola com seu trabalho sobre hemodiálise.

sábado, 15 de outubro de 2011

ENTENDA O DIABETES...


ENTENDA O DIABETES...

Diabetes é uma doença causada pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio, que tem uma função bastante simples: aumentar a permeabilidade da membrana plasmática a glicose.

Entendendo a Diabetes

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A insulina também estimula as células musculares e hepáticas a transformar a pequena molécula de glicose na grande molécula de glicogênio, estimulando, assim, a lipogênese.

De forma simples podemos dizer que após metabolizada dentro da célula, a glicose é transformada em energia. Isto só é possível porque a insulina age aumentando a permeabilidade da membrana celular, o que permite que a célula receba a glicose e a transforme em energia, para, assim, realizar todas as suas funções.

As principais características desta doença são: hiperglicemia, ou seja, uma elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria (presença de açúcar na urina).

Entre seus sintomas mais freqüentes estão: o aumento da freqüência em urinar, sede exagerada, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, etc.

Por ter esta deficiência na produção de insulina, o diabético deve evitar doces, massas (pois estas ao serem metabolizadas dentro de nosso organismo são transformadas em glicose), bebidas alcoólicas, etc.

É importante que o diabético sempre controle sua alimentação, pois agindo assim, conseguirá levar uma vida com menos riscos de ser acometido pelas complicações tão comuns aos portadores de diabetes.

Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, neste, seu portador é dependente de insulina. Os mais acometidos por este tipo são crianças e adolescentes.

E o tipo 2, que ao contrário do tipo 1, seus portadores não são dependentes de insulina e sua maior incidência se dá entre os adultos.

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