terça-feira, 4 de maio de 2010

O SAMBA DA VIDA


Transplantado paranaense mostra vigor e vida e é destaque no último Carnaval de Paranaguá



Aos 52 anos de idade, o transplantado Sr João Batista do Amaral esbanjou disposição no último carnaval de Paranaguá ao compor um samba enredo para a escola Mocidade Unida do Jardim Santa Rosa com o tema “O ouro negro tem que ser nosso”. A música, que trata da extração do petróleo e de sua importância para a civilização foi composta durante uma viagem até Joinville para uma de suas consultas de rotina de pós-transplante na Fundação Pró-Rim. Segundo ele, foi emocionante ver o intérprete da escola dar vida à sua composição e principalmente ver a receptividade do público. “O prazer em compor é gratificante, colocar alguma coisa no papel e fazer a multidão cantar me emociona ainda mais”, revela. O sucesso de sua composição foi tão grande que ele foi entrevistado por 3 canais de televisão e 2 emissoras de rádio.



O Sr. João Batista do Amaral é de Paranaguá e realizou o seu transplante de rim há 17 anos com a equipe da Fundação Pró-Rim, em Joinville.



Letra Samba enredo



"O Ouro negro tem que ser nosso"


Surgiu das entranhas da terra
Provocou muitas guerras
Mas também já promoveu a paz

Ajudou o homem a realizar
O velho sonho de voar
Pelas estradas faz rodar os
caminhões
Os navios a deslizarem sobre o mar

Faz geradores
Produzirem a luz
No caminho que conduz

Desde os tempos dos lampiões
O homem é dependente do petróleo

No meu Brasil quem manuseia o
Ouro negroÉ uma empresa de respeito

Que é a menina dos olhos
E na cozinha as donas de casa
Esqueceram do fogão de brasa
E hoje fazem de tudo no fogãoa gás

 É o progresso que empurra nossa gente

Sempre pra frente

Nunca pra trás

Abre o olho meu povo

Pra gente não se dar mal

já levaram tanta coisa
Vamos defender nosso pré-sal
Com o mau uso do petróleo
No sonho, pode se acabar

Destruindo a camada de ozônio

A humanidade vai penar

Mas enquanto há vida há esperança
Vamos pensar nas crianças
Pedir a Deus que as livre do mal
Que o homem tenha a consciência

Que só abuse do carnaval
Bate na partida o motor funcionou

A mocidade unida chegou
E lá vou eu no carro todo prosa
Tirando onda no Jardim Santa Rosa
Surgiu...

Participar é o melhor recomeço!!!


PARTICIPAR É O MELHOR RECOMEÇO


Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto esperam pela grande felicidade, se esquecem que pequenas coisas, pequenos gestos, pequenas ações, podem trazer grande significado as nossas vidas. As simples e pequenas nascentes se desenvolvem belos mananciais tornado-se grandes cachoeiras, as imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia, o mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra,
As mais belas canções são compostas por pequenas notas.
Caros amigos, para se viver de verdade, não é necessário fazer ou passar por grandes feitos, espetáculos ou grandes demostrações. A vida é feita dos pequenos gestos, das pequenas atitudes. Um olhar, um sorriso, um abraço ou uma palavra, podem fazer toda a diferença. Assim, um grande valor nem sempre está relacionado a coisas grandes, mas sim naquelas simples e que parecem não terem nenhum significado. A nossa mala de retorno a Deus não precisa necessariamente estar recheada de grandes coisas. Tenham a certeza de que podemos obter grandes conquistas através de pequenos gestos.
Mesmo as pessoas que são acometida de um problema renal ou de outra patologia qualquer, devem continuar vivendo, lutando, descobrindo, conquistando. Não deve haver acomodação, não existe rotina, isto é uma ilusão, nada é igual nem ao segundo anterior. Pare e coloque os seus sentidos em ação, saia do automático e curta a riqueza que é a vida.
Nós que escolhemos lutar pela melhoria da saúde nesse país, devemos ter em mente que o momento é de aprimorarmos ainda mais nossa capacidade de execução, para que tenhamos a agilidade necessária para atuar com rapidez e firmeza em busca de resultados.
No processo de estruturação ou reestruturação de uma entidade temos que trabalhar em conjunto. Confiamos na qualidade e na vontade de fazer acontecer do nosso time. É justamente devido ao comprometimento da equipe que temos uma certeza que podemos contribuir com a população difundindo informações sobre a doença renal e seus agravos.
È importante a participação de todos Como sabemos, nossa passagem nesta vida é muito breve, tanto que, às vezes, nos assustamos ao perceber quão rápido o tempo está passando. Quem já não se pegou fazendo a si mesmo, ou a alguém, as tão famosas perguntas: "Ô louco! Parece que foi ontem..."; "Nossa! Faz tanto tempo que a gente não se vê?!"; "Já estamos no fim do ano!?" etc.

Caros amigos, se você acha importante garantir seus direitos, associe-se a uma entidade que tenha um histórico de lutas na defesa da patologia que lhe acomete. Seja você renal em diálise, transplantado, fazendo tratamento conservador ou tendo alguma patologia que necessite de tratamento continuo, procure uma entidade que possa respaldar as suas reivindicações. Entretanto, só a participação efetiva no dia a dia dessa entidade pode fazer a diferença na hora de pleitear melhorias que possam lhe dar melhor qualidade de vida.

Fica claro que os pacientes devem, cada vez mais, se fazer presente e engajado na sua associação, participando, dando sugestões, discutindo e cobrando dos representantes, ações mais eficazes que tragam melhorias para toda a categoria e dando a essa mesma associação a oportunidade de escutá-lo para entender suas preocupações e expectativas e lhe mostrar o que pode ser feito para satisfazer às suas necessidades.


Isto é pensar coletivamente, acreditando que a valorização e o respeito ao doente dependem muito da união da categoria e do fortalecimento da associação que luta para garantir seus direitos. Associar-se é mais do que participar da entidade representativa de classe. É exercer plenamente cidadania, participando de ações que valorizam a vida. É lutar para manter os direitos já conquistados e para ampliá-los na coletividade.

Em vista disso, não devemos ter medo de viver e de enfrentar as situações que desafiam nosso livre arbítrio de seguir um caminho que nos leve a alcançar a contento nossos objetivos. Momentos estes em que precisamos nos adequar conhecer a nós mesmos, enfim, mudar para melhor!

Caros amigos renais crônicos do Paraná associem-se a Parceiros do Rim, ela pode te mostrar o caminho das pedras que te tornará muito bem informado sobre a doença que te acomete e como conviver com esse problema vivendo a sua vida normalmente.

Nos da ABRASRENAL procuramos prestigiar nossos parceiros que fazem um trabalho sério na luta pela garantia de direitos e achamos que a Parceiros do Rim tem tido visão e ação, e isso fortalece nossa parceria, pois nós da ABRASRENAL temos como lema que: “Visão sem ação não passa de sonho; ação sem visão é só passatempo; visão com ação pode mudar o mundo.”.


Gilson Nascimento da Silva∴
Diretor Geral da ABRASRENAL
gns@abrasrenal.org.br

Dr. Marcos Vieira - Pró-Rim Joinvile - SC


Dr. Marcos Vieira, médico nefrologista da Pró-Rim de Joinvile - SC, palestrou no 2º Encontro Paranaene de Pacientes Renais "Parceiros do Rim, realizado no dia 25 de Abril de 2010 na cidade de Curitiba. Onde falou que  a fila dos transplantes em SC anda mais rapida. Falou sobre qualidade de vida pós transplante.

Transplante e Realização!!!


TRANSPLANTE E REALIZAÇÃO


Paciente transplantada dá exemplo de superação e contribui acadêmica e profissionalmente com a realidade dos pacientes renais.

A estudante de Publicidade e Propaganda, Sarita do Nascimento, estagiária da área de Comunicação e MKT da Fundação Pró-Rim é um exemplo de superação. Sarita possui doença renal crônica desde os 5 anos de idade, quando iniciou seu tratamento conservador para preservar a função renal. Com 19 anos entrou em hemodiálise. “Foi uma mudança radical em minha vida, tudo mudou, rotina, estudos e eu também não podia trabalhar”, conta. Em 2005, teve a oportunidade de um transplante, tendo recebido a doação de sua tia, mas infelizmente o rim transplantado foi rejeitado. Mesmo assim, não desistiu. Entrou em lista, conseguindo após apenas 4 meses a doação de um rim. O transplante foi um sucesso e hoje retornou com pique total para suas atividades.

Está concluindo seu curso de graduação em Publicidade e Propaganda, onde desenvolve monografia sobre Comunicação e Doação de Órgãos. Além disso, atua na área de Marketing da Fundação Pró-Rim, levando informação a comunidade com a propriedade de quem conhece as necessidades dos pacientes renais. Recentemente, participou ativamente das campanhas promovidas pela Pró-Rim no Dia Mundial do Rim e também no Dia Mundial de Doação de Órgãos. Além disso, com o apoio da Diretoria e da Equipe Multidisciplinar está desenvolvendo diversos projetos de comunicação na Pró-Rim voltados às necessidades dos pacientes renais.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Palestra da Enfermeira Henriete!!!


A  palestra da enfermeira Henriete do Centro de Nefrologia das Nações,  foi um sucesso absoluto, apesar de ela não ter tido tempo de preparar sua aula. Pois ela substituiu a enfermeira que não pode comparecer por motivo de doença. Aqui fica registrado nossa gratidão  para a Henriete.

2º Encontro de Pacientes Renais Parceiros do Rim


Dra. Maria Aparecida Pachaly, fez a abertura do nosso encontro, mais uma vez sua palestra foi um sucesso, onde os pacientes interagiram com ela.  

terça-feira, 6 de abril de 2010

Doenças renais são mais comuns do que se imagina !!!

Nos últimos anos, a incidência de doenças renais crônicas (DRC) tem aumentado no mundo. De acordo com o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de dois milhões de brasileiros sofrem com algum estágio da insuficiência renal. Especialistas já se referem à doença como a epidemia do novo século. E um fato preocupante é que apenas 3 em cada 10 brasileiros já fizeram exame para avaliar a função renal, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março deste ano. E essa avaliação é fundamental para diagnosticar a doença ainda em estágio inicial.



A insuficiência renal crônica é a perda lenta e progressiva das funções renais. Os primeiros sintomas perceptíveis são inchaço dos olhos, pés e pernas, mal estar, alterações na urina e fraqueza, o que pode estar relacionado à anemia. Além disso, doenças comuns aos brasileiros, como diabetes e hipertensão, figuram como as principais causas dos problemas nos rins. O diagnóstico de uma dessas doenças deve ser encarado como um alerta para possíveis problemas nos rins e o acompanhamento médico é fundamental em todos os casos.

Se os rins param de funcionar é necessária a realização da diálise, filtragem do sangue por meio de máquinas. Esse procedimento faz com que o paciente precise ir ao hospital três vezes na semana, gera incômodo e compromete a participação do indivíduo em atividades. Nestes casos, apenas o transplante pode interromper a necessidade de diálise.

Uma das principais complicações da doença renal crônica é a anemia renal. Quando é constatada a falência dos rins, os pacientes não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimula a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. Sendo assim, eles desenvolvem anemia renal, diagnosticada através do exame que mede os níveis de glóbulos vermelhos. A anemia pode acometer os pacientes com DRC já nos estágios iniciais, estando cada vez mais presente à medida que ocorre perda progressiva das funções renais.

Em grande parte dos casos, quando tratada tardiamente, a anemia renal contribui para o aparecimento de complicações cardiovasculares, como o aumento do tamanho do coração e aceleração no ritmo de bombeamento do sangue em busca de uma espécie de compensação para a falta de oxigenação no corpo.

A boa notícia é que o tratamento para a doença está evoluindo de forma positiva. Várias terapias estão em estudo e uma nova classe de medicamento chegará em breve ao Brasil e promete tratar a anemia renal e devolver a qualidade de vida aos pacientes.

Sobre a anemia renal e a DRC

- A doença renal crônica é muito mais comum do que se imagina e não costuma apresentar sintomas nos estágios iniciais;

- Embora incomum nos estágios iniciais, a anemia relacionada à doença renal crônica aparece em virtualmente todos os pacientes com doença mais avançada. No Brasil, 70 mil pessoas têm doença renal em estágio avançado e, conseqüentemente, sofrem de anemia;

- A doença renal crônica contribui para o aparecimento ou a piora das doenças cardiovasculares. Nestes pacientes a anemia é um dos problemas mais sérios;

- Projeções apontam que o número de especialistas terá que dobrar até 2010 para atender as necessidades da crescente população que já possui doença renal, anemia e todas as demais complicações.

Fonte: Sociedade Brasleira de Nefrologia










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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR!!!

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR





A história brasileira recente, marcada por autoritarismo, sob uma estrutura desigual e excludente, afetou profundamente a possibilidade do exercício de cidadania e de o país se constituir, de fato, num Estado democrático com canais institucionais mais diretos de participação e decisão.

Cidadão brasileiro. Sociedade. Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam sentidos tão complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e cumpri-los.

A luta pelos direitos humanos não mais significa nos dias de hoje a luta pela positivação desses direitos. A afirmação dos direitos humanos está posta hoje como efeito demonstrativo e cobra de nós todos sua efetividade, pois: Nem tudo o que é desejável e merecedor de ser perseguido é realizável.O cidadão que precisa de um medicamento ao tempo e à hora necessários, não pode ficar à espera da burocracia. “Até porque, pode ser tarde demais”.

Doenças crônicas são enfermidades de longa duração, com aspectos multidimensionais envolvidos, evolução gradual dos sintomas e potencialmente incapacitante. Ou seja, ao longo do tempo, a situação clínica tende a se agravar e a se tornar irreversível.

Acesso aos remédios gratuitos, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, saque do FGTS, garantia de atendimento pelos planos de saúde, entre outros direitos, podem ser a linha divisória entre a recuperação da saúde ou a piora do estado clínico.

A disponibilidade de recursos para a prevenção e controle das doenças crônicas é limitada. Para obtenção de resultados rápidos e abrangentes é fundamental agregar instituições interessadas para multiplicar recursos humanos e financeiros por meio da constituição de parcerias, já que muitos dos determinantes associados às doenças crônicas não dizem respeito exclusivamente ao setor saúde. Em face à natureza intersetorial dos fatores de risco, é recomendável que as parcerias sejam também intersetoriais visando modificar determinantes gerais que permitam influenciar favoravelmente desfechos em saúde.

O fortalecimento dos movimentos populares e da participação popular no SUS, não é um capricho para quem defende um SUS efetivamente de Todos Nós, é Condição e Necessidade. Devemos sempre lembrar que a participação popular é a soberania do povo em ação, sua expressão concreta; é o efetivo exercício do poder político pelo seu titular. Como tal, é inerente e indispensável à democracia contemporânea. Portanto, posso afirmar que as pessoas que sofrem de doenças crônicas tem a obrigação de se engajar na luta pela preservação e garantia de seus direitos constitucionais, e nessa luta a ABRAS-RENAL estará sempre de mãos dadas com as pessoas que sofrem de doenças renais e demais portadores de patologias.


Gilson Nascimento da Silva


Diretor Geral


Aliança Brasileira de Apoio a Saúde Renal  - ABRASRENAL

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Visita na séde da Parceiros do Rim!!!

Recebemos a visita da familia Mello na sede da Associação Parceiros do Rim, vieram de Curiúva, norte pioneiro para conhecer as nossas instalações, tambem participaram de um delicioso churrasco.

Pascoa 2010!!!

A Parceiros do Rim distribuiu doces e balas para pacientes em hemodialise.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Meu nome é Jeilan e fui transplantado recentemente, e tive complicações no meu transplante, passei três meses e 20 dias internado após a cirurgia, tive que me submeter a outra cirurgia para reimplanterem meu ureter que ficou danificado e fiquei 18 dia com sonda e notei que tive uma diminuição no meu volume urinário, queria saber se isto é normal?

Resposta: Dra. Maria Aparecida  Pachaly.



Prezado Jeilan:


Para saber se esta diminuição está relacionada com a função do seu enxerto, você deve verificar com o nefrologista que o acompanha, se sua creatinina e ecografia estão bem. Como você passou por cirurgias, é necessário avaliar estes dados para ter uma melhor idéia do que está ocorrendo.

Um abraço,


Maria Pachaly

Fila dos transplantes em Santa Catarina anda mais rápida!!!

Ambulatório da Pró-Rim em Joinvile - SC



EM SC O TRANSPLANTE É MAIS RÁPIDO


Cada vez mais os doentes renais do Paraná têm procurado atendimento em Santa Catarina para a realização do transplante. Filas menores e um sistema mais eficiente de captação de órgãos são as causas desta migração. Para cada doente renal que aguarda transplante em Santa Catarina, há nove pacientes do Paraná. O volume de doações é três vezes maior e a fila oito vezes menor.

Como exemplo o jornal Gazeta do Povo (PR) cita em reportagem de 27/07/2009 o caso de um empresário que após cinco anos de espera por um transplante renal, buscou atendimento em Santa Catarina e recebeu o órgão em menos de nove meses. João Batista do Amaral, 52 anos, morador em Paranaguá é um destes casos. Ele procurou a Fundação Pró-Rim, em Joinville, para acelerar o processo e é transplantado há quase 15 anos.

O programa de transplantes é nacional e, conseqüentemente, pago pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Portanto, não há irregularidade em trocar de fila, desde que o paciente permaneça em apenas uma delas.

A Central de Captação de Órgãos de Santa Catarina é modelo no Brasil. Adota o sistema semelhante ao espanhol, considerado o mais eficiente do mundo. As equipes recebem treinamento intensivo sobre diagnóstico de morte encefálica e abordagem familiar. Todo esse conjunto de ações faz a fila andar mais rápido.

PRÓ-RIM ATINGE A MARCA DE 800 TRANSPLANTES RENAIS

A Fundação Pró-Rim realizou no dia 17 de março, no Hospital Municipal São José de Joinville o transplante de número 800. O receptor é de Joinville e fazia sessões de hemodiálise no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Ele entrou na lista de espera do transplante no começo deste mês.

A doação ocorreu por gesto de boa vontade de uma família, na hora da perda do ente-querido, destacam os médicos que realizaram a cirurgia. A Fundação Pró-Rim é líder e pioneira nos transplantes renais em Santa Catarina. O primeiro transplante aconteceu em 1978.

A Fundação Pró-Rim é líder e pioneira nos transplantes renais em Santa Catarina. Está ranqueada como a sétima instituição transplantadora do País. Os transplantes realizados pela Fundação Pró-Rim têm sobrevida superior a países como Japão e Estados Unidos. Geralmente, as cirurgias acontecem no Hospital Municipal São José, em Joinville (SC).


O número de transplantes cresce consideravelmente a cada ano, na Fundação pró-Rim. O primeiro transplante realizado pela instituição foi em 1978, em Joinville. Ao longo dos dez primeiros anos foram apenas 100 transplantes. Neste ano, já atingiu a marca de 800 intervenções.

A Fundação Pró-Rim possui equipe cirúrgica para a realização de transplante de rim e de pâncreas. Esta equipe é composta por médicos cirurgiões, urologistas e nefrologistas treinados no país e no exterior. Conta com um ambulatório de transplante voltado a pacientes que necessitam ou realizaram transplantes renais e de pâncreas, este ambulatório é composto por médicos cirurgiões, urologistas e nefrologistas treinados no país e no exterior, bem como por uma equipe multidisciplinar que abrange enfermeira, psicóloga, nutricionista e assistente social.

O objetivo deste ambulatório divide-se em duas fases:

- Período pré-transplante: Preparar o paciente candidato à cirurgia, bem como sua família, visando o sucesso do transplante renal.

- Pós-transplante: Nesta etapa, a equipe trabalhar a aderência do paciente ao tratamento e atua na prevenção de complicações, visando a manutenção do enxerto renal funcionante e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida.

domingo, 28 de março de 2010

Lançada máquina portátil para hemodiálise

Uma nova máquina pode ajudar a mudar a vida das pessoas que tiveram problemas nos rins e precisam passar pelo martírio da hemodiálise. Isto complica e muito a chance de uma vida normal, trabalho, estudo e viajens, dentre outras atividades. Mas a situação pode mudar com uma máquina de hemodiálise portátil que já está em uso nos EUA. Profissionais da área médica do país iniciaram um movimento para levar a tecnologia a mais lares norte-americanos. Além de permitir que os pacientes tenham o conforto de realizar a sessão dentro da própria casa, ele pode ser utilizado todos os dias. Isso, acreditam alguns médicos, seria benéfico à saúde do paciente e poderia ajudar a diminuir o grande número de pessoas que morrem devido às complicações resultantes da falência dos rins.
A melhora da qualidade de vida dos pacientes poderia ser benéfica também aos cofres públicos dos EUA. Cerca de 400 mil pessoas sofrem com problemas renais no país, e o uso do equipamento portátil economizaria cerca de US$ 10 mil a US$ 20 mil por ano em custos por paciente. 
Até agora, a FDA (Food and Drug Administration), órgão que controla os produtos da área da alimentação e da saúde nos EUA, já aprovou dois modelos de máquinas portáteis de hemodiálise. A maior pesa 136 quilos, sendo apropriada para ficar em casa. A menor e com menos recursos pesa 31 quilos, mas possui a vantagem de poder ser transportada sem grandes problemas.

Brasil enviará helicópteros, hospital de campanha e equipamento de diálise ao Chile

O governo brasileiro enviará ao Chile, o mais rápido possível, dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), tipo H 60. Nos próximos dias, também serão enviados àquele país equipamentos de diálise e um hospital de campanha da Marinha, cujo transporte será feito através de aeronaves da FAB.

Essas ações atendem às demandas do Chile, segundo informação divulgada há pouco pela assessoria de imprensa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que coordena as ações do Gabinete de Crise do Governo Federal, que trata de assuntos ligados ao apoio às vítimas do terremoto ocorrido no Chile.

O grupo se reuniu na tarde de hoje e participaram do encontro representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, da Integração Nacional, da Saúde, da Justiça, da Advocacia Geral da União, da Secretaria de Comunicação Social e dos comandos da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da FAB.

Segundo nota divulgada após o encontro, a eventual retirada de brasileiros do Chile ocorrerá com o aproveitamento do retorno das aeronaves da FAB que levarem carga para aquele país.

Colombo não possui leitos de UTI para emergências!!!

Todos os pacientes que que necessitam de atendimento de emergência precisam ser deslocados para a capital
Os moradores de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, que necessitam de atendimento de emergência precisam ser deslocados para a capital. De acordo com o telejornal ParanáTV 1ª edição, o município de 250 mil habitantes não possui leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Só nos últimos três meses, cerca de 260 pacientes foram encaminhados pela central de leitos para Curitiba. O problema é que o Pronto Atendimento dos três principais hospitais da capital, Cajuru, Trabalhador e Evangélico, estão superlotados.


Em entrevista ao telejornal, Ivonne Busato, da secretaria municipal de saúde, disse que a maior dificuldade é enfrentada por pacientes cardíacos e neurológicos, que precisam de atendimento rápido. Duas vezes nos últimos cinco anos os médicos responsáveis pela Santa Casa de Colombo, tentaram autorização do governo do estado para implantar uma UTI com pelo menos quatro leitos.
A implantação não foi autorizada pela Vigilância Sanitária e pelo Corpo de Bombeiros porque o prédio é muito antigo. O hospital, construído há 35 anos, não teria infra-estrutura adequada para abrigar a UTI.
No ano passado um projeto para a construção de um novo hospital foi encaminhado ao Ministério da Saúde. A obra orçada em 4 milhões teria mais leitos e entre quatro a seis vagas de UTI. O projeto, porém, ainda não foi aprovado. Segundo a diretora financeira da Santa Casa, Daiane David, com a nova unidade de saúde o atendimento seria mais completo. “Todos os pacientes da cidade e de municípios vizinhos seriam atendidos no local”, afirma.

Garantia de Direito a Saúde !!!

Garantia de Direito a Saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças.”

Tem a seguinte definição no artigo 196 da Constituição Federal Brasileira: “a saúde é um direito de todos e dever do Estado, o que deve ser garantido através de políticas sociais e econômicas com o objetivo de diminuir o risco de doença ou outros agravos”.

Essas políticas dizem respeito à saúde, as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.

Os Pacientes Devem Conhecer o SUS

A saúde no Brasil é direito de todos e dever do Estado. Mais que isso, a saúde é item de relevância pública, o que assegura a participação do Ministério Público na fiscalização do cumprimento das leis.

O SUS é um sistema porque é formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, Estados e Municípios) e pelo setor privado, com o qual são feitos contratos e convênios para a realização de serviços e ações, como se fosse um mesmo corpo. Assim, o serviço privado (um hospital, por exemplo), quando é contratado pelo SUS, deve atuar como se fosse público

Transplante Peemptivo

Transplante Peemptivo

A maioria dos pacientes portadores de IRC terminal realiza alguma modalidade dialítica antes de ser submetido ao transplante renal. O Transplante preemptivo é aquele realizado em pacientes que não foram submetidos ao tratamento dialítico crônico previamente. O tempo em diálise tem sido considerado um dos principais fatores de risco relacionados a pior sobrevida do enxerto.

Vantagens do Transplante Peemptivo

- Entre as vantagens relacionadas ao transplante preemptivo destacam-se:
- Melhor sobrevida do enxerto;
- Menor índice de doenças cardiovasculares;
- Menor índice de doenças óssea, (normalmente associadas ao tratamento dialítico crônico);
- Menor custo..

sábado, 27 de março de 2010

2º Encontro de Pacientes Renais Parceiros do Rim!!!!

Dia 25 de Abril de 2010 será realizado no Hotel Centro Europeu na Rua João Negrão nº 780, o 2º Encontro de Pacientes Renais Parceiros do Rim, onde os pacientes passarão um dia diferente, recebendo conhecimento sobre o tratamento dialitico.Médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos estarão palestrando e trazendo as novidades em relação ao tratamento renal. Nos próximos dias estaremos trazendo mais informações.

Efeitos do exercício físico durante a hemodiálise !!!

RESUMO
As principais alterações observadas em indivíduos com insuficiência renal crônica são anemia, hipertensão arterial sistêmica e atrofia muscular, que levam à baixa capacidade aeróbica e perda de força muscular. Assim, parte do tratamento desses indivíduos consiste em programas de exercício físico. O objetivo desta revisão da literatura foi documentar os efeitos agudos e as adaptações crônicas, cardiovasculares e musculares em indivíduos no estágio final da doença renal, submetidos a programas de exercício físico durante a hemodiálise. Foram selecionados artigos científicos nas bases eletrônicas Medline, Lilacs e PEDro, assim como no acervo de periódicos da biblioteca da Faculdade de Medicina da UFMG. Foram analisados 13 artigos envolvendo exercício físico aeróbico associado ou não a fortalecimento muscular durante a hemodiálise, variando quanto à intensidade, freqüência e duração da intervenção. A maioria demonstrou que exercícios físicos realizados durante a hemodiálise promovem efeitos benéficos na melhora da capacidade aeróbica, força muscular e no controle dos fatores de risco cardiovasculares, auxiliando a remoção dos solutos durante a hemodiálise. Embora o tema seja ainda pouco explorado, a literatura disponível evidencia benefícios do exercício durante a hemodiálise sobre a capacidade aeróbica e força muscular dos pacientes.

Descritores: Diálise renal; Insuficiência renal crônica; Terapia por exercício

Como doar Órgãos...tire sua duvidas!!!

Como posso me tornar um doador de órgãos?
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condiçães de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funçães vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?* Ter identificação e registro hospitalar;
* Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
* Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
* Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
* Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
* Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?
* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados? Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados. 

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:* ser um cidadão juridicamente capaz;
* estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
* apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
* Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
* Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida: * Rim;
* Pâncreas;
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
* Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Quem não pode doar? * Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.

disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde

sexta-feira, 26 de março de 2010

Semana do Rim na séde da Associação!!!


Depoimento de paciente transplantado!!!

Depoimento De Um Transplantado....



 Eu sou Edgar quem Criou esse Projeto Chamado dom do transplantes vida ; sou como disse no Posto De Saúde informou para todo os presentes.


. Um Paciente Especial antes e Pós-Transplantes Duplo de órgãos! Tive um tratamento complicado, com muitas quedas durante quase 16 anos antes, era Simplesmente Diabético que no inicio foi complicado aceitar atual situação, naquele momento que foi nada fácil em aceitar! que levei um ano para aceitar, atual situação como Diabético apenas...uma luta na mudança no comportamento do viver sobreviver entre as pessoas me afastei de tudo por causa dessa coisa chamada diabetes que nada sabia mas fui aceitando mesmo quando cheguei aos 18 anos de idade.

. Quando sai do Casulo que eu mesmo, me prendi por causa de um mal..ai fui voltando aos poucos a vida normal, tinha voltado a sai me diverti por um tempo Frequentei aos médicos mensalmente; até desisti de tudo! E cai na zoeira como antigamente, sem ligar para nada uma atrás da outra sem saber como e para onde iria me leva larguei tudo isso em relação a liberdade. Ao Carnaval de 2005 veio o que menos imaginava que um dia iria acontecer um queda brusca de GLICEMIA no Sangue que me levou até ao Pronto Socorro mais;próximo!...no dia seguinte não fui ia trabalha mesmo ter passado por isso dois dias após ..novamente..fiquei por volta de um anos nisso já no outro Trabalho que acabara de adentra ; tive outra pancada passei mal na Rua no Centro De São Paulo;uma anos antes de iniciar o tratamento pior da minha vida que;mudou tudo...no mês de Maio do ano 2006,passará ao médico de um Posto De Saúde após meses sem frequentar ele na verdade nem examinou,me disse que estava ficando gordo e tal...e ficando cada vez pior;ficando inchado em todas as partes do corpo...novamente passei mal longe de minha cidade agora em Santana do Parnaíba; quando via para Cajamar onde Resido Moradia Fixa.

. Fiquei internado! Dessa fez o meu chefe recebeu o recado e avisou ao meu pai na outra meu chefe foi me atender e ver o que ocorreu!. Depois de tudo isso minha irmã preocupada disse faz um Convênio Médico já que o Posto de Saúde não resolve nada!...onde conheci a doutora Roberta Mendes na época era atendia pelo Convenio do Hospital Paulo Sacramento de Jundiaí que me pediu alguns exame pois minha pressão estava acima do normal...por causa dessa pressão arterial descontrolada estava tomando diversos remédios nenhum resolvia ela passou por cima de muita coisa junto ao HOSPITAL CONVENIADO junto o o Endocrinólogo Renato me disse tudo que eu nunca iria querer saber que estava com INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA no dia dessa resposta a Doutora pediu para para ser chamada quando fosse passar nele, ou seja meu Anjo Protetor e de Brasília e chama se ROBERTEA MENDES passei com ela por quase 4 meses que a chamo de meu anjo!sabe quando aparece aquela pessoa que pode ser sua resposta essa foi a DOUTORA para mim naquele momento com tantas dúvidas, ai, vi a mudança na minha acabando diretamente em uma Hemodialise para aceitar mesmo foram meses...até o inicio e conhecer todas aquelas pessoas que aceitar aquela vida para minha pessoa não era normal, novo estranho desconhecido digo assim HEMODIALISE não e nada bom em fazer depois de quem passa por uma QUÍMIO TERAPIA contra um Câncer somente um que passa em HEMODIÁLISE passa o pior pois o tratamento e bravo demais..ali descobri que eram realmente. Os falavam em amizade como diziam amigos..nenhum ficou comigo todos sumiram como faixo de luz,desapareceram tive que me afastar do meu trabalho e dar minha vaga para outro!...afastei um ano no outro ocorreu que eu não queria logo aos 30 anos de idade APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, atestado de INUTILIDADE..nossa foi um baque pra mim já estava descontentem com a vida agora isso..ai o mundo caiu vi que tudo que tinha planejado tinha ido para o poço.

Que perdi toda a vontade de Continuar a viver, tudo já estava difícil, e complicado ainda mais quando todos aqueles que falavam tanto em amizade estava saindo de minha vida um à um ...sem dizer nada..vi que para aceitar essa nova situação era maior ainda!.. aceitar toda essa mudança não foi nada fácil conheci a Hemodialise

onde já estava tudo correto, em iniciar mas a negação era maior inicie em um sábado conheci aquela família na Hemodialise , onde todos acabam se tornando muitos ficaram sem haver a chance ao transplantes, pois a sentença de morte e maior ainda que quaisquer coisa que venha imaginar ou pensar.. frequentei e ainda frequento lá com visitante sempre para auxiliar a todos que a vida e bela como eles está a ser difícil antes mas maravilhoso e o pós transplantes por quase dois anos e meio passei na hemodialise e três pequenas cirurgias para anexo de uma uma Vístula pois uma perdi por estar sempre nervoso descontrolado sem paciência para cada vez ruim internado tomei várias bolsas de sangue internado outras na Própria Hemodialise de Jundiaí .

. Estava estudando TECNICO DE INFORMÁTICA na MICROCAMP acabei parando pois quando me chamaram a escola estava de férias onde também passei muito mal de repente ocasionalmente por causa do problema renal grave e do diabetes, já era ai 19 meses seguidos de um duro tratamento passando ao HOSPITAL DO RIN E HIPERTENSÃO quem me levava era meu pai caso ocorresse alguma coisa tive auxilio de um VEREADOR de minha cidade pois o próprio município não dava ajuda em levar as consultas no Ambulatório medico do Rins e Hipertensão, passei no incio com um médica que sempre chegava tarde para atender aos pacientes e o motorista da Administração Pública alguns intendiam outros ficavam bravos sei que estava incomodando eles mais fazer o que se o sistema Municipal não FUNCIONA para o povo! Isso quase um ano no ano seguinte no inicio de 2009 comecei a passar com o outro médico o Dr. Miguel que pediu exames que a Doutora nem si quer havia pedido fiz um Cateterismo no mês Março de 2.009 ele disse agora e o seguinte agora passa comigo está tudo já marcado para lhe atender fiz o Cateterismo em uma Sexta Feira no Sábado a tarde vi embora de Ônibus pois minha cidade não tinha quem busca-me pós o Cateterismo não pode fazer nenhum esforço pesado no dia da consulta novamente procurei o Vereador onde atendeu e bem auxilio novamente já que a assistência Social não da Assistência passei algumas vezes mal ali mesmo ocasionado pela Diabetes descontrolada ele me deu carta de autorização para o transplantes e disse e esperar você e o próximo da Fila de espera ao TRANSPLANTES DUPLO DE RINS E PANCREAS isso foi em maio no mês de Junho Morria MICHAEL JACKSON no mês de meu aniversario Julho fui chamado para o transplantes duplo, foi no dia 12 de Julho de 2009 minha irmã disse que o número estava no celular desde as cinco da manhã tentando entrar em contato comigo e nada até que me lembrei que aquele celular também estava anexo como auxilio de me encontra caso necessário ! Meu compara um carro para mim ajudar em um sábado disse que comprou para ajudar a eu!..comprou em um dia antes domingo a tarde estava ao Supermercado! Com minha irmã tudo podeira mudar naquele dia já que na Sexta-feira passei mal na rua sábado também..ligaram para casa meu pai desceu até ao Supermercado como o meu irmão onde corremos ate a nossa casa pequei tudo que tinha que a ser levado; e a carta de autorização para o transplantes levou 40 minutos de onde morávamos ate o Hospital Do Rins fui até o Sexto andar para mim nossa estava tudo normal que nada ia dar certo pois estava descrente de tudo mesmo que ia ter outras pessoas lá também me benzei e fui só tinha eu e uma outra pessoa uma mulher ! Triste e desanimada; dizem que o Milagre Aparece quando se perde a fé é verdade tudo isso me para ir ao Hospital São Paulo onde estava o órgão a me espera, tudo foi emocionante cheguei lá o resultado dos exames já tinha chegado vida Fax tudo foi muito rápido quem vez minha internação foi o meu irmão pois coitado do meu pais nossa estava mais nervoso do que eu quando fizera a internação estava nos procedimentos iniciais no São Paulo, pós o retorno ainda passava uma matéria sobre transplantes no Fantástico acabou fantástico e me levaram sentido Cirugia e enfermeiro disse agora com nos aqui fiquem em paz e tudo vai ser avisado para sua família após o transplantes era de madrugada ainda quando terminou as CINCO E MEIA da manhã quando sai e fui levado para a UTÉ onde acordei cedo todo atordoado e tonto por causa da anestesia lá fiquei sabendo que tudo tinha se saído bem e seguro de que agora em diante teria uma vida nova e renovada ali após esse dia 12 foi o dia que conheci deus vida e imagem própria corpo e alma alguma estou afastado até hoje esperando o momento mais propicio para inicia tudo novamente; mas com a certeza de continuar; tenho a chance de viver mais e para frente o que ficou para trás e uma aula de vida para minha pessoa vivendo mais e melhor acreditando que como amanhã será uma nova aula de aprendizagem que aprendi sabe que no dia 12 de julho de 2009, conheci a vida !..me apresentaram a Deus de frente!..agora sei, realmente o que é viver se estar vivo..projetar um novo conceito de vida ..ainda mais para minha pessoa que vive não por um instante mas que faz desse instante um sempre novo...agradeço a muita gente por tudo isso ter acontecido comigo inicialmente claro a adeus ..ele me ensinou que quando se perde a fé o milagre acontece e possibilidade vem da impossibilidade!..superando a cada dia novo que olho para o céu sei que lá de cima tem uma estrela que brilha em minha direção!..e vendo a vida que foi salva tanto eu como os demais que passaram pelo mesmo um garoto de 12 faleceu seu pais com amor ao próximo fizeram a doação de órgãos!..para outros 7 que vivem e bem como eu vivo..quero agradecer a todos por isso e si der a chance conhecer um dia quem sabe e milagrosa família que na hora da dor!..foram forte e o seu filho continua vivo dentro de álguem vivendo e bem e cada vez e mais..


BRIGADO família Seu Filho vive ainda...


E AGRADEÇO ESPECIALMENTE A Dra ROBERTA MENDES e o Doutor Renato e aos Médicos da Hemodiálise de Jundiaí em especial o Médico que foi um pai para mimo Doutor JORGE MARTINHO que estimo muito foi um pai para mim que sempre pergunta como ando e estou esse ,medico foi um pai da medicina ao meu auxilio sempre preocupado comigo que me disse que apareça logo um transplantes para você pois o seu casos e grave demais quero sim que todos leiam e tenha uma reflexão de vida amor e superação e quem for de Brasília ou souber dessa medica diga a ela que estou a procura dela ?.Quero agradecer por te sido minha anja iluminada e todos que me acompanharam nessa caminhada que digo aula de vida..sempre obrigado a todos mesmo.

. Obrigado pela Família de meu doador, que hora da dor deram dom da vida para alguém sei que hoje esse Filho deles ainda vive e tudo que eu passei no passado nunca esquecerei pois uma aula de vida eu aprendi,,,,com tudo isso. Vivo para frente ensinando a todos que nada sabem sobre transplantes de órgãos...

EDGAR DA CRUZ
TRANSPLANTADO à 8 MESES

sexta-feira, 19 de março de 2010

Depoimento de uma mãe!!!

SENTI MEU MUNDO DESABAR



Em novembro de 2008, ficamos sabendo que meu filho Rodolpho tem rins policísticos e se já não bastasse os cistos, ele tem pedras nos 2 rins.

De acordo com a médica, os cistos são considerados pequenos e se Deus quiser continuarão assim, porque descobrimos em tempo de tentar conter o crescimento exagerado, mudando a alimentação que era industrializada, para uma alimentação saudável.

Quando descobrimos o problema, foi um choque muito grande e senti como se meu mundo estivesse desabando, pois desconhecíamos o problema, não conseguíamos assimilar a gravidade, como tratar, porque isso ocorria conosco e principalmente ver nosso filho numa idade de 15 anos, ter toda sua alimentação alterada/cortada, passando apenas a consumir alimentos saudáveis. Com a mudança cortamos o que ele mais amava que eram as salsichas e outros embutidos, refrigerantes, sucos de caixinha, coxinha frita, batatas fritas, bife a milanesa, entre outros, além da diminuição do sal nos alimentos por ele consumidos.

Muitas vezes, ainda me pego perdida no quesito alimentação (o que ele pode e o que não pode comer/beber), mas além das orientações da médica nefrologista, médico urologista, contamos também com o apoio de uma nutricionista.

Como a alimentação exigida é a saudável, fazemos praticamente tudo em casa e também usufruímos da mesma alimentação, que é muito mais saborosa do que a industrializada. Também vou diversificando o cardápio, inventando e criando novas receitas, extraindo de sites específicos de comidas naturais e saudáveis e assim nos adequando a nova vida.

Não posso dizer que hoje estou conformada com o problema do meu filho, mas agradeço a Deus pelo fato de ter sido descoberto em tempo, podendo ser amenizado, tratado e prolongado o agravamento do problema. Raras vezes abrimos uma exceção na alimentação dele, como um copo de refrigerante ou outro alimento, mas sempre agimos com muita cautela, pois nosso lema é o seguinte “exceções existem, mas não deixemos que elas virem regra” e o futuro só a Deus pertence e só ele saberá o que nos está destinado.

Com tudo isso que ocorreu, comecei a entrar na internet em busca de mais informações sobre o problema, foi quando conheci o Nilton Mello e os Parceiros do Rim. Desta forma, estou sempre em contato, trocando idéias, experiências, informações e me atualizando através dos sites, blog e jornais informativos, que são muito bem elaborados com matérias de altíssima qualidade na área da saúde, principalmente na questão de pacientes com problemas renais, como também, sempre estou acompanhando o maravilhoso trabalho desenvolvido por essa Instituição.

Parabéns ao Nilton e a todos os membros e colaborados dos “Parceiros do Rim”!


Margarete Pereira Tavano
Bauru - SP

quinta-feira, 18 de março de 2010

Cuide da saúde dos seus rins.

Calendario de vacinação da H1N1 - Fique atento.

Fabiane fazendo uma visita à Parceiros do Rim!!!



Marilú e Fabiane, participando de um delicioso almoço na séde da associação Parceiros do Rim, onde a nossa colabora fez um suculento bife rolê.

Que história linda!!! Um ato de amor!!!

Reencontro entre irmãos, uma história de vida!!!



O porteiro Marcos Rogério Ferreira Gomes, 34 anos, descobriu que tinha seis irmãos cinco anos atrás, quando um deles, Cícero Aparecido Gonçalves, 36 anos, o procurou. O que era para ser apenas um reencontro emocionante entre irmãos acabou se tornando um fato fundamental para salvar a vida de Marcos, que passou a precisar de um rim desde o inicio do ano de 2008. Desde agosto de 2007, Marcos passou a sentir fortes dores de cabeça e ter pressão alta. Após fazer vários exames, constatou insuficiência renal crônica, o que o obrigou a começar a fazer hemodiálise três vezes por semana por um período de quatro horas, para filtrar seu sangue.

Assim que começou a fazer hemodiálise, Marcos iniciou a busca por um doador, ao saber disso, Cícero se prontificou a fazer os exames necessários. E com muita alegria, ficaram sabendo que o rim de Cícero era compatível. E após os exames o transplante foi marcado para o Hospital São Vicente. A cirurgia foi um sucesso e Marcos recebeu o rim do irmão, o qual não sabia o paradeiro dele ate esse reencontro.

Marcos conta que nunca pensou que um dia teria que enfrentar uma situação como essa, e que não imaginava, que além da alegria, o reencontro familiar, acabaria por lhe trazer também uma nova chance. “ Quando Cícero me ligou dizendo que era meu irmão, eu não acreditei, achei que era brincadeira. No fim ele salvou minha vida.”

A separação.

Aos 9 meses de idade Marcos foi entregue por sua mãe a outra família, com a qual permaneceu ate os 10 anos de idade. “ Quando fiz 10 anos minha irmão de criação, que cuidava de mim, ficou doente, e me entregou para uma segunda família, e com eles fiquei até completar 21 anos.” Foi a a partir daí que se mudou para diversas cidades do interior paranaense. Marcos vivia em Xambrê, quando, Cícero, com a ajuda de uma tia o encontrou. Nossa mãe também me entregou para uma família quando eu tinha 4 anos. Quando completei 18 anos, resolvi procurar minha mãe, para conhecer minha verdadeira família, disse Cícero. Ele ainda diz que somente no ano de 2003 ficou sabendo da existência de Marcos, e foi a sua procura, no inicio ele não ficou meio assustado, mas agora somos bem próximos, e moramos perto um do outro na cidade de Colombo.

O sonho dos irmãos é gravar um álbum com músicas de autoria de Marcos. Deixamos aqui um recado, quem puder colaborar com esses irmãos entre em contato com a Parceiros do Rim, através dos fones: (41) 3606-3155 // 3562-1475 // 8453-1336

terça-feira, 16 de março de 2010

As dificuldades e os benefícios de doar órgãos!!!

Ministério da Saúde monta operação de emergência para que os órgãos de Fernanda, de um ano e dez meses, que morava em Mato Grosso, salvassem vidas em Curitiba e em Porto Alegre.

A morte de uma menina em Cuiabá mostrou, mais uma vez, como o Brasil ainda precisa melhorar o sistema de captação de órgãos para transplantes, mas mostrou, também, como esse gesto pode produzir benefícios para muita gente.
Fernanda, de um ano e dez meses, ficou duas semanas internada. Assim que os médicos confirmaram a morte cerebral, a família resolveu doar os órgãos.
Na primeira pesquisa, a Central Nacional de Transplantes não encontrou nenhum receptor compatível. "Não acredito que num país desse tamanho, com tanta criança na fila, não tenha um que seja compatível com minha filha", desabafou Sirlei Rossi, mãe de Fernanda.

O pai Aguinaldo Aparecido Rossi falou por telefone com um funcionário da central de transplantes. E as notícias não foram boas. "Explicou que não tinha avião, não tinha jeito de ir. Eles me mandaram um documento alegando que a idade da minha filha e a distância seriam empecilhos".

Além disso, havia outro problema. Em Mato Grosso, não há médicos credenciados para fazer transplante em crianças. Os profissionais teriam que vir de outro estado.

"Geralmente, a equipe que vai transplantar, gosta de retirar, Então, geralmente a equipe que faz a retirada é a que transplanta”, explicou Fátima de Mello, coordenadora da Central de Transplantes – MT.

Os médicos mantiveram alguns aparelhos ligados para preservar os órgãos de Fernanda. No último sábado, cinco dias depois da morte, a surpresa. Numa nova pesquisa, a central de transplantes localizou uma criança que precisava dos órgãos.

Maria Eduarda, de dez meses de vida, estava a 1,7 mil quilômetros de distância. Em Curitiba, no Sul do Brasil. O estado de saúde dela era grave. "Ela não teria chance de sobreviver por mais alguns meses", admitiu o cirurgião Júlio César Widerkehr.

Uma operação de emergência foi montada. O Ministério da Saúde providenciou um avião da Força Aérea Brasileira, que saiu de Curitiba. Enquanto os médicos do Paraná estavam voando para Cuiabá, Fernanda era transferida para o hospital onde ia acontecer a retirada dos órgãos.

Já era madrugada quando a equipe médica voltou para Curitiba levando alguns órgãos de Fernanda. O fígado salvou a vida de Maria Eduarda. "Quero agradecer muito a eles por ter feito esse gesto tão bonito de doar os órgãos e salvar outras vidas", disse Vanderléia Rodrigues, mãe de Maria Eduarda.
"Que ela tenha saúde, que consiga fazer o que minha filha não fez, que é cursar uma universidade, casar, ter filhos, dar neto para seus pais, que é o que eu gostaria de ter da minha filha e não vou ter".
Os rins de Fernanda seguiram para Porto Alegre. Duas crianças receberam o transplante: uma de seis e outra de 12 anos


Senador Flávio Arns toma café na séde da Parceiros do Rim!!!

O senador Flavio Arns e seu chefe de gabinete Rafael Bertoldi, tomam café na Parceiros do Rim, enquanto debatem estratégias e projetos para melhorar a situação dos pacientes renais do Paraná. O senador colocou seu gabinete a disposição para auxiliar nos projetos que poderão beneficiar os pacientes renais de Colombo e de todo o Paraná. Disse tambem que não medirá esforços para viabilizar   a implantação da UTI na Santa Casa de Colombo e em consequencia disso a possiblidade de nossa cidade contar com uma Clínica de Hemodiálise onde beneficiará nossa população e toda região metropolitana pois desafogará a cidade de Curitiba.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Senador elogia campanha SEMANA DO RIM da Parceiros do Rim!!!

O senador da República Flávio Arns, em visita a séde da Parceiros do Rim, apóia a Semana do Rim que será realizada do dia 22 a 26 de março. Onde profissionais estarão aferindo a pressão e prestando orientações sobre as doenças que causam a insuficiencia renal.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Estudo mostra que doar rim não reduz expectativa de vida!!!

João Otavio Reinelt e a esposa Izilda doaram os rins para as filhas Anna e Eva Cristina.


Cientistas acompanharam 80 mil pessoas por 15 anos e comprovaram segurança do procedimento

Pessoas que doam um dos rins vivem tanto quanto quem permanece com os dois. Um estudo histórico realizado nos Estados Unidos com mais de 80 mil doadores comprovou definitivamente o baixo risco da cirurgia que, no ano passado, salvou 1.727 vidas no Brasil.

Esse foi o número de transplantes de rim com doadores vivos. No total, houve 4.259 transplantes do órgão. Os autores do estudo afirmam que atestar a segurança do procedimento é essencial para diminuir a fila de pessoas com insuficiência renal à espera de cirurgia. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, cerca de 34 mil pessoas precisam de um rim.

O artigo mostra que, nos primeiros 90 dias após a cirurgia, apenas 3,1 de cada 10 mil doadores sofrem complicações fatais. Intervenções comuns como a remoção da vesícula biliar possuem um risco associado seis vezes maior. Nos anos seguintes, esse risco se torna tão baixo quanto o de pessoas que não passaram pela cirurgia. Os pesquisadores acompanharam os doadores durante 15 anos - de abril de 1994 a março de 2009.

EXEMPLO:

A maior parte dos doadores vivos no País costuma vir de pessoas próximas aos doentes: cerca de 94%. A história da família Reinelt Marques, que comoveu o País em 2005, é um exemplo. Naquele ano, a jovem Eva Cristina e suas irmãs gêmeas Anna Paula e Anna Maria conseguiram sair da fila de espera por um transplante de rim. Os órgãos foram doados pelos pais das meninas, Izilda e João Otávio, e por uma prima do pai.

As garotas de Campinas sofriam de uma rara síndrome genética que provoca o envelhecimento precoce do rim. Durante quatro anos, aguardaram transplante enquanto faziam três sessões semanais de diálise.

"Agora levamos uma vida praticamente normal, a não ser pela necessidade de tomar a medicação para evitar rejeição e ir ao médico a cada três meses", conta a estudante de Administração Anna Paula, hoje com 29 anos. "Podemos comer de tudo e beber líquido à vontade."

Anna Paula foi a primeira a receber um novo rim, doado pela mãe. A cirurgia completou cinco anos no dia 24 de fevereiro. "Não senti nada de diferente no meu corpo depois da operação. Pelo contrário, tornei-me uma pessoa muito mais feliz por ter dado a vida duas vezes à minha filha", diz Izilda.

A família fundou em 2003 a ONG Doe Vida, que promove ações para estimular a doação de órgãos e presta assistência a quem aguarda na fila de espera dos transplantes. A entidade distribui mensalmente 200 cestas básicas entre pacientes que fazem diálise nas clínicas de Campinas e região. A demanda, diz Anna Paula, é de 500 cestas.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Henry de Holanda Campos, explica que, graças ao trabalho das redes de pacientes e familiares, o receio da doação diminuiu muito nos últimos dez anos.

Ao Estado, o principal autor do trabalho, publicado no Jama, Dorry Segev, disse que pretende avaliar outras variáveis, como o impacto psicológico da doação.












SEMANA DO RIM!!!

Comissão de Saúde e Pró-Renal alertam para importância do exame de creatinina e do controle de diabetes.


A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, a Sociedade Paranaense de Nefrologia e a Fundação Pró-Renal estão alertando para a importância do controle de diabetes e do exame de creatinina para previnir doenças renais

“Estima-se que no Brasil mais de 2 milhões de pessoas sofrem de doenças renais e 60% não sabem que tem o problema. Nos casos mais graves, as complicações nos rins podem levar a perda do orgão e até a morte”, Informa Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde.

Nesta quinta e sexta as pessoas poderão fazer os exames gratuitamente na feira de saúde na praça Rui Barbosa.

Todas as informações sobre prevenção a doenças renais estão no site: http://www.parceirosdorim.com.br/



LEGENDA DA FOTO: Dr. Miguel Riella, presidente da Fundação Pró-Renal; deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de saúde; Dr. Sérgio Godoy Marks, Presidente da Sociedade Paranaense de Nefrologia e Dr. Rogério Andrade Mulinari, vice reitor da Universidade Federal do Paraná, no lançamento da campanha de prevenção a doenças renais.





quarta-feira, 10 de março de 2010

Pacientes da ciddade de Castro, comemoram novo serviçode hemodialise!!!

PACIENTES COMEMORAM... NÃO PRECISAM MAIS SE DESLOCAR PARA O TRATAMENTO

Os pacientes que moram em Castro e precisam fazer hemodiálise não precisam mais se deslocar para outras cidades. Iniciou nesta quarta-feira (17) o funcionamento dos serviços no Hospital Anna Fiorillo Menarim implantado em parceria entre o Município, Nefromed, de Ponta Grossa, e Beneficência Camilliana – com apoio do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde. Para Lenir Morgão, que faz hemodiálise há seis meses, é uma tranquilidade poder ter o serviço mais perto. “Agora fica bem mais fácil. Estou satisfeita”, disse. Depois de dois anos e meio viajando às 4h30 da manhã, durante três vezes por semana para Campo Largo, Vanderlei Monteiro da Luz comemora fazer o tratamento mais perto de casa. “Antes eu ficava o dia inteiro fora, agora ficou bom, vai sobrar mais tempo”. Laudelino Borba, 61, que há seis meses faz o tratamento, disse que agora terá mais tempo , pois não precisará mais se deslocar. “Somos daqui e não vamos mais precisar ir para outras cidades, e isso é bom, porque sobra mais tempo”. Capacidade O Centro de Hemodiálise de Castro terá capacidade para atender inicialmente 48 pacientes por mês, três vezes por semana, para o tratamento da hemodiálise. Os serviços serão oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o horário de funcionamento será das 13h30 às 17h30 de segunda-feira à sábado. Primeiramente serão atendidos 24 pacientes das cidades de Castro que se deslocam a Ponta Grossa, Campo Largo e Curitiba para serem atendidos. As outras 24 vagas serão distribuídas, futuramente, para pacientes da região. Para implantar a hemodiálise, foi reestruturada uma ala do hospital, com investimentos de mais de R$ 1 milhão. Estrutura A ala que abriga os serviços de hemodiálise tem 1.100 metros quadrados, composta por três salas de diálise, sendo uma exclusiva para pacientes portadores do vírus da hepatite “B”. De acordo com o proprietário da Nefromed, Nelson José Rodrigues Filho, é a primeira unidade no Paraná com três salas. No total, 24 pacientes poderão ser atendidos por turno, em três sessões por semana. O prédio conta ainda com copa, sala de reuso, arquivo morto, almoxarifado, refeitório para pacientes, copa para funcionários, depósitos, salas de utilidades, reuniões, emergência, preparação de medicamentos, diálise peritonial, administração, consultórios, rouparia, posto de enfermagem, banheiros, inclusive para portadores de necessidades especiais, vestiários para funcionários, sala de manutenção e sala de tratamento de água. A equipe da hemodiálise conta com três técnicos que darão atendimento direto aos pacientes, dois enfermeiros e um médico nefrologista. As máquinas são de origem alemã. O prefeito de Castro Moacyr Elias Fadel Junior, disse que o município e a região ganham com o serviço oferecido em Castro. “Estamos felizes por ter um serviço tão necessário e que vai beneficiar pacientes de Castro e de outros municípios, proporcionando a eles mais qualidade de vida”.

Fonte: Jornal de Castro

MEDICAMENTOS E A BAIXA IMUNIDADE!!!

MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS ADVERSOS EM PESSOAS TRANSPLANTADAS E COM IMUNIDADE BAIXA


A FDA (agência norte-americana que regulamenta fármacos e alimentos) publicou um alerta anteontem recomendando a alteração dos rótulos de remédios imunossupressores (usados para evitar rejeição de órgãos após transplante ou para tratar doenças autoimunes).

Segundo a FDA, as empresas farmacêuticas deverão informar, nos rótulos dos medicamentos, que os pacientes imunodeprimidos têm risco aumentado de desenvolver infecções oportunistas e de ativar vírus que podem estar latentes no organismo, incluindo o BK -associado ao aparecimento de nefropatia, doença que pode causar falência renal.

Todos os medicamentos citados no alerta são comercializados no Brasil.

Segundo a FDA, a atual descrição desses remédios na bula não alerta adequadamente para os riscos dos possíveis efeitos adversos.

Risco de linfoma

O hematologista Nelson Hamerschlack, do hospital Albert Einstein, diz que o alerta da FDA é importante, pois o uso de medicamentos imunossupressores é cada vez mais comum no mundo inteiro.

Segundo ele, o uso desses medicamentos também pode ativar o citomegalovírus e o vírus EBV (Epstein-Barr) - diretamente relacionado ao surgimento de linfoma (tipo de câncer que afeta os gânglios linfáticos) após o transplante.

Um levantamento inédito realizado pelo hospital entre 1987 e 2008 constatou que 0,54% dos 1.491 pacientes que fizeram transplante desenvolveram linfoma meses ou anos após a cirurgia.

Segundo Hamerschlack, os pacientes tiveram que suspender o uso da medicação imunossupressora e foram tratados com quimioterapia ou radioterapia. Metade deles morreu.

"Tanto o vírus EBV quanto o BK estão presentes na maioria das pessoas. Eles são inofensivos enquanto o sistema de defesa está saudável. O problema surge quando cai a resistência do paciente, e isso acontece por causa dos medicamentos antirrejeição", explica o médico.

Hamerschlack diz que, com o levantamento, foi possível estabelecer condutas de tratamento que não eram padronizadas pela literatura médica. Há dois anos, o hospital faz acompanhamento periódico da evolução desses vírus nos pacientes transplantados. "Quando percebemos que o vírus está ativo, começamos a tratar o paciente preventivamente, antes que o linfoma se desenvolva."
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como as informações sobre os efeitos adversos dos medicamentos já estão nas bulas, não será necessário fazer mudanças por enquanto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vacinação contra H1N1 ( GRIPE SUINA) começa hoje ( 08/03)

A primeira etapa da campanha de vacinação contra a nova gripe começa na próxima segunda-feira (8). Profissionais de saúde da linha de frente no atendimento à população e indígenas serão os primeiros a serem vacinados na primeira etapa da campanha que vai até o dia 19 de março. Depois será a vez de gestantes, doentes crônicos e crianças de seis meses a dois anos.


“O primeiro lote de vacinas, com 167 mil doses, já foi encaminhado para os municípios que vão imunizar os grupos específicos de cada etapa da campanha”, explica o secretário da Saúde, Gilberto Martin. A expectativa é de que ao final da campanha de vacinação, prevista para o dia 21 de maio, mais de 5 milhões de pessoas estejam vacinadas.

Nesta primeira fase a vacinação, será feita na forma de busca ativa, ou seja, com os profissionais de saúde em busca dos públicos alvos, em hospitais e unidades de saúde para os profissionais de saúde e nas aldeias, no caso da população indígena.

A partir da próxima etapa, a população terá a disposição vacina nas duas mil unidades básicas de saúde de todo o Estado, além de postos móveis que podem ser organizados pelos municípios. Todo o andamento será sustentado com base nos sistemas já utilizados por outras campanhas de imunização, como a contra a poliomielite e também da rubéola.



NOVOS NÚMEROS - A Secretaria da Saúde divulgou nesta quarta-feira (3) o boletim epidemiológico nº 1/2010 com os casos registrados em 2010. Desde o início do ano 373 casos foram confirmados e 309 casos foram descartados.

O levantamento feito pela Secretaria da Saúde mostra que o vírus Influenza A (H1N1) continua circulando no Estado e que por isso as medidas preventivas de higiene devem ser mantidas, já que, além de prevenir a gripe A, podem evitar diversos tipos de doenças.

BOX

 CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS


08/03 a 19/03 - Trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia e população indígenas

22/03 a 02/04 - Gestantes (mulheres que engravidarem após esta data poderão ser vacinadas nas demais etapas da campanha), doentes crônicos "PACIENTES RENAIS CRÔNICOS" (idosos com doenças crônicas serão vacinados em data diferente, durante a campanha anual de vacinação contra a gripe sazonal) e crianças de seis meses a menores de dois anos

05/04 a 23/04 - População de 20 a 29 anos

24/04 a 07/05 - CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO DO IDOSO

Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum. Aqueles com doenças crônicas também serão vacinados contra a gripe pandêmica.

10/05 a 21/05 - População de 30 a 39 anos