terça-feira, 27 de abril de 2010

Palestra da Enfermeira Henriete!!!


A  palestra da enfermeira Henriete do Centro de Nefrologia das Nações,  foi um sucesso absoluto, apesar de ela não ter tido tempo de preparar sua aula. Pois ela substituiu a enfermeira que não pode comparecer por motivo de doença. Aqui fica registrado nossa gratidão  para a Henriete.

2º Encontro de Pacientes Renais Parceiros do Rim


Dra. Maria Aparecida Pachaly, fez a abertura do nosso encontro, mais uma vez sua palestra foi um sucesso, onde os pacientes interagiram com ela.  

terça-feira, 6 de abril de 2010

Doenças renais são mais comuns do que se imagina !!!

Nos últimos anos, a incidência de doenças renais crônicas (DRC) tem aumentado no mundo. De acordo com o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de dois milhões de brasileiros sofrem com algum estágio da insuficiência renal. Especialistas já se referem à doença como a epidemia do novo século. E um fato preocupante é que apenas 3 em cada 10 brasileiros já fizeram exame para avaliar a função renal, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março deste ano. E essa avaliação é fundamental para diagnosticar a doença ainda em estágio inicial.



A insuficiência renal crônica é a perda lenta e progressiva das funções renais. Os primeiros sintomas perceptíveis são inchaço dos olhos, pés e pernas, mal estar, alterações na urina e fraqueza, o que pode estar relacionado à anemia. Além disso, doenças comuns aos brasileiros, como diabetes e hipertensão, figuram como as principais causas dos problemas nos rins. O diagnóstico de uma dessas doenças deve ser encarado como um alerta para possíveis problemas nos rins e o acompanhamento médico é fundamental em todos os casos.

Se os rins param de funcionar é necessária a realização da diálise, filtragem do sangue por meio de máquinas. Esse procedimento faz com que o paciente precise ir ao hospital três vezes na semana, gera incômodo e compromete a participação do indivíduo em atividades. Nestes casos, apenas o transplante pode interromper a necessidade de diálise.

Uma das principais complicações da doença renal crônica é a anemia renal. Quando é constatada a falência dos rins, os pacientes não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimula a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. Sendo assim, eles desenvolvem anemia renal, diagnosticada através do exame que mede os níveis de glóbulos vermelhos. A anemia pode acometer os pacientes com DRC já nos estágios iniciais, estando cada vez mais presente à medida que ocorre perda progressiva das funções renais.

Em grande parte dos casos, quando tratada tardiamente, a anemia renal contribui para o aparecimento de complicações cardiovasculares, como o aumento do tamanho do coração e aceleração no ritmo de bombeamento do sangue em busca de uma espécie de compensação para a falta de oxigenação no corpo.

A boa notícia é que o tratamento para a doença está evoluindo de forma positiva. Várias terapias estão em estudo e uma nova classe de medicamento chegará em breve ao Brasil e promete tratar a anemia renal e devolver a qualidade de vida aos pacientes.

Sobre a anemia renal e a DRC

- A doença renal crônica é muito mais comum do que se imagina e não costuma apresentar sintomas nos estágios iniciais;

- Embora incomum nos estágios iniciais, a anemia relacionada à doença renal crônica aparece em virtualmente todos os pacientes com doença mais avançada. No Brasil, 70 mil pessoas têm doença renal em estágio avançado e, conseqüentemente, sofrem de anemia;

- A doença renal crônica contribui para o aparecimento ou a piora das doenças cardiovasculares. Nestes pacientes a anemia é um dos problemas mais sérios;

- Projeções apontam que o número de especialistas terá que dobrar até 2010 para atender as necessidades da crescente população que já possui doença renal, anemia e todas as demais complicações.

Fonte: Sociedade Brasleira de Nefrologia










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A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR!!!

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR





A história brasileira recente, marcada por autoritarismo, sob uma estrutura desigual e excludente, afetou profundamente a possibilidade do exercício de cidadania e de o país se constituir, de fato, num Estado democrático com canais institucionais mais diretos de participação e decisão.

Cidadão brasileiro. Sociedade. Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam sentidos tão complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e cumpri-los.

A luta pelos direitos humanos não mais significa nos dias de hoje a luta pela positivação desses direitos. A afirmação dos direitos humanos está posta hoje como efeito demonstrativo e cobra de nós todos sua efetividade, pois: Nem tudo o que é desejável e merecedor de ser perseguido é realizável.O cidadão que precisa de um medicamento ao tempo e à hora necessários, não pode ficar à espera da burocracia. “Até porque, pode ser tarde demais”.

Doenças crônicas são enfermidades de longa duração, com aspectos multidimensionais envolvidos, evolução gradual dos sintomas e potencialmente incapacitante. Ou seja, ao longo do tempo, a situação clínica tende a se agravar e a se tornar irreversível.

Acesso aos remédios gratuitos, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, saque do FGTS, garantia de atendimento pelos planos de saúde, entre outros direitos, podem ser a linha divisória entre a recuperação da saúde ou a piora do estado clínico.

A disponibilidade de recursos para a prevenção e controle das doenças crônicas é limitada. Para obtenção de resultados rápidos e abrangentes é fundamental agregar instituições interessadas para multiplicar recursos humanos e financeiros por meio da constituição de parcerias, já que muitos dos determinantes associados às doenças crônicas não dizem respeito exclusivamente ao setor saúde. Em face à natureza intersetorial dos fatores de risco, é recomendável que as parcerias sejam também intersetoriais visando modificar determinantes gerais que permitam influenciar favoravelmente desfechos em saúde.

O fortalecimento dos movimentos populares e da participação popular no SUS, não é um capricho para quem defende um SUS efetivamente de Todos Nós, é Condição e Necessidade. Devemos sempre lembrar que a participação popular é a soberania do povo em ação, sua expressão concreta; é o efetivo exercício do poder político pelo seu titular. Como tal, é inerente e indispensável à democracia contemporânea. Portanto, posso afirmar que as pessoas que sofrem de doenças crônicas tem a obrigação de se engajar na luta pela preservação e garantia de seus direitos constitucionais, e nessa luta a ABRAS-RENAL estará sempre de mãos dadas com as pessoas que sofrem de doenças renais e demais portadores de patologias.


Gilson Nascimento da Silva


Diretor Geral


Aliança Brasileira de Apoio a Saúde Renal  - ABRASRENAL

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Visita na séde da Parceiros do Rim!!!

Recebemos a visita da familia Mello na sede da Associação Parceiros do Rim, vieram de Curiúva, norte pioneiro para conhecer as nossas instalações, tambem participaram de um delicioso churrasco.

Pascoa 2010!!!

A Parceiros do Rim distribuiu doces e balas para pacientes em hemodialise.