sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

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Atenção!
Esse tópico foi criado apenas para teste do link do site sobre duvidas

Falta de recursos ameça tratamento de hemodialise no Brasil!!!

Embate entre clínicas e ministério coloca em xeque o atendimento de 90 mil pacientes.


Um embate entre clínicas médicas e o Ministério da Saúde em torno do valor e do prazo de pagamento de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de problemas nos rins está colocando em situação de risco cerca de 90 mil brasileiros que realizam diálise. O impasse limita a quantidade de clínicas e a capacidade de realização de procedimentos – que ficaram praticamente estáveis ao longo da última década – frente à demanda gerada pelo número sempre crescente de pacientes.

A diálise é o procedimento - realizado em média três vezes por semana - para a retirada de elementos tóxicos do sangue com um equipamento de filtragem, no caso da chamada hemodiálise. Existe ainda a diálise peritoneal, feita através de produtos químicos introduzidos no corpo por meio de um cateter no abdômen.

Os representantes das principais entidades do setor alegam que o valor repassado pelo Ministério para cada diálise realizada através do SUS – atualmente em R$ 144,17 – é insuficiente para cobrir os custos do procedimento. “Pelas nossas planilhas de custo, o mínimo que se gasta para fazer uma diálise é R$ 183,40”, afirma Daniel Rinaldi dos Santos, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “O último reajuste foi em 2008. De lá para cá, os custos em salários, insumos e equipamentos subiram, mas o valor repassado pelo Ministério não acompanhou”, informa Ruy Barata, diretor da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo (Sonesp).

O Ministério da Saúde discorda. Um funcionário da entidade, que pediu para não ser identificado, afirmou que “essas entidades defendem seus interesses e estão tentando criar um lobby para cima do Ministério”. A institução também nega que os valores repassados para as clínicas sejam baixos. Por meio de sua Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade, o Ministério disse que ampliou o custeio a essa especialidade em 150% nos últimos oito anos. Segundo os dados do órgão, o repasse passou de R$ 600 milhões para R$ 1,5 bilhão entre 2000 e 2008. Os números para 2009 ainda não estão disponíveis, mas a previsão é que cheguem a R$ 1,7 bilhão, de acordo com comunicado divulgado pela Coordenação.

A informação é rebatida por Paulo Luconi, presidente da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT). “Essa argumentação é absurda, porque não leva em conta o aumento no número de pacientes”, que passou de 46 mil para 87 mil no últimos dez anos. Segundo ele, a tabela de preços repassados para os exames teve um reajuste médio em torno de 50% nesse período, enquanto os aumentos nos custos estão na casa de 120%. “Além disso, mesmo que haja um reajuste hoje, daqui a um ano vai haver uma nova crise, se as coisas ficarem desse jeito. Falta estabelecer uma política fixa para o setor”, defende Emmanuel de Oliveira Burdmann, presidente da SBN. Esse aumento não está à vista, pelo menos no curto prazo. O Ministério comunicou que um levantamento feito para estudar o assunto optou pela “não-realização de reajuste nos próximos meses”.

Dívidas


O prazo para o repasse das verbas é outro ponto de conflito. As entidades afirmam que, somados os dois meses que o Ministério leva para enviar os recursos até as prefeituras – sem uma data definida mensalmente para a transferência - com os 15 a 20 dias úteis que essas demoram para depositar nas contas das clínicas, o resultado é o caos financeiro. “Fica impossível fazer o planejamento financeiro em termos de fluxo de caixa, por exemplo, além das obrigações com funcionários e fornecedores”, explica Barata, da Sonesp. “No ano passado, em cinco meses, os pagamentos só foram feitos no limite do prazo. Isso fez com que muitas clínicas tivessem que fazer empréstimos bancários para seguir operando. Isso virou uma bola de neve. Gerou endividamento no setor, que agora está chegando ao ponto de esgotamento”, completa”.

Também há reclamações contra um atraso no repasse da Prefeitura Municipal de São Paulo no início do ano. A Secretaria Municipal de Saúde admite que houve um “atraso pontual”, em janeiro, devido ao início do ano orçamentário do município, mas alega que o problema já foi solucionado e os demais pagamentos estão em ordem. O Ministério da Saúde, por sua vez, alega que os prazos para repasse seguem a legislação do país, que prevê o depósito em até 60 dias após o mês que os serviços são prestados.

Catástrofe

O resultado do conflito é a ameaça no atendimento aos pacientes. Com o prejuízo, o número de clínicas no Brasil não acompanha a demanda crescente. “A diálise é algo caro. O equipamento é importado, custa cerca de R$ 35 mil por unidade e exige manutenção. O número de funcionários necessários também é superior ao de outros procedimentos. Como sabem que não vão conseguir manter as contas em dia, novas clínicas não se tornam operacionais. Muitas estão fechando. No ano passado, Minas Gerais perdeu sete unidades, por exemplo”, analisa Rinaldi, da SBN.

Outras unidades já estariam deixando de atender pacientes via SUS, dando preferência aos convênios particulares. Para o setor, o negócio é interessante, porque o preço pago por exame fica entre R$ 220 e R$ 240 nesse sistema. Mas para a população em geral – e cerca de 90% das diálises são realizadas via SUS – o resultado é preocupante. “A maior parte dos pacientes não têm condições de fazer atendimento particular ou manter um convênio. Eles seguem o perfil geral da população brasileira, na maior parte das vezes é gente muito sofrida. Se o problema do atendimento pelo SUS não for resolvido, vai ser uma catástrofe”, sintetiza Barata.

Fonte: Jornal Brasil Econômico












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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Passe livre Interestadual...logo tambem estadual!!!

Ney Leprevost defende passe livre também dentro do Paraná


O deputado Ney Leprevost propõe estender o passe livre em transportes coletivos, concedido a pessoas com deficiência ou doenças crônicas, dentro do sistema coletivo estadual.

Leprevost elaborou o projeto a pedido de paranaenses que o procuraram solicitando uma solução para a desobrigação de oferta de passagens para os portadores de condições especiais e doenças crônicas: “Eles conseguem viajar para Brasília com o benefício, mas precisam pagar uma viagem para Cascavel. A proposta é trazer o passe-livre também para a estrutura dentro do Paraná”, explica o deputado.

O projeto é baseado na lei federal número 8.899, de 29 de junho de 94 e nas regulamentações do Ministério do Transporte. Após sancionada, a lei deve ser regulamentada no prazo de noventa dias após sua publicação para que as empresas que prestam o serviço possam se adaptar.

CONHEÇA MELHOR O PASSE LIVRE: Com ele, pessoas carentes portadoras de deficiência podem viajar entre os estados brasileiros sem pagar passagem.

O Passe Livre só será válido em serviço convencional das empresas de transporte coletivo interestadual de passageiros nas modalidades ônibus, trem ou barco, incluindo transportes interestaduais semi-urbanos.

As empresas devem reservar dois assentos por viagem, preferencialmente nos lugares da frente. Caso as passagens não sejam solicitadas até três horas antes da viagem, as duas vagas podem ser vendidas a outros passageiros.

O Passe Livre só será concedido a pessoas portadoras de deficiência física, mental, auditiva ou visual que sejam comprovadamente carentes.

Cabe as empresas devem orientar todo o seu pessoal sobre o atendimento correto às pessoas portadoras de deficiência. Para isso, estamos enviando em anexo o Manual de Comportamento Quem infringir a Lei 8.899 está sujeito a penalidade de multa (de R$ 550 a R$ 10.500).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Almoço com lideranças Nacionais!!!

Doar... Um ato de Amor!!!

Eles tinham um sonho. O Lume – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp – e os 11 grupos que vivem ao seu redor no distrito de Barão Geraldo, bebendo seus ensinamentos, há tempos queriam realizar um espetáculo com todos juntos. Em 31 de janeiro, abrindo as comemorações dos 25 anos do Lume, 75 atores e 30 profissionais que trabalham atrás do palco apresentaram “O Sonho de Ícaro”, na oitava edição do Feverestival – Festival Internacional de Teatro de Campinas.



Teatro experimental, teatro de bonecos, trapézio, bloco de samba, muitos clowns. Desde que a ideia foi lançada, em agosto do ano passado, cada grupo recebeu o roteiro e criou a própria cena, conforme sua especialidade. “Antes do dia da apresentação, foram cinco dias de trabalho intensivo na montagem, da manhã à noite, com o maior prazer, sem discussão ou cansaço. Era como se todos quisessem agradecer ao Lume”, conta o ator e pesquisador Carlos Simioni, coordenador do núcleo da Unicamp.

A capacidade do Galpão do Sesc de Campinas é de 600 lugares, quase a mesma quantidade de pessoas que não conseguiu entrar. Segundo Simioni, quando a produção do Feverestival perguntou se os grupos, ainda que exaustos, poderiam oferecer outra sessão, nenhum titubeou. “O Lume é querido na cidade e vimos um público ávido por estar junto. Foi uma celebração digna de teatro, uma comunhão. A intenção era fazer um espetáculo bonito, mas ficou grandioso”.

Carlos Simioni lembra que o Feverestival surgiu dos cursos dados pelo Lume em todo mês de fevereiro e que atraem atores do Brasil inteiro e também do exterior. Neste fevereiro de 2010, por exemplo, entre 500 e 600 deles estão em Barão Geraldo – incluindo os vindos dos EUA, Costa Rica, Panamá, Bolívia, Portugal e Espanha. “Pensamos, então, que esses grupos e atores solos poderiam aproveitar a estada para mostrar seus trabalhos ao público. Cerca de 180 grupos se inscreveram para esta edição do festival. Foi difícil selecionar nove”.


De acordo com Simioni, que participou do processo de escolha, o excesso de atividades – cursos, pesquisa, montagem e apresentações de espetáculos, viagens – impediu que o Lume seguisse na organização do Feverestival, passada a outros grupos. Isso não impediu a criação do espaço Terra Lume, das 18h às 20h, no intervalo entre os cursos diurnos e os espetáculos do festival. “É um espaço de fermentação do pensamento, com conferências, vídeos, demonstrações de técnicas e troca de ideias”.

O Feverestival termina nesta sexta-feira (12). O Lume e a organização do festival, com o apoio do Matula Teatro, promovem às 18 horas. em clima de Carnaval, o terceiro Trueque – que significa troca. É um cortejo artístico formado por atores, artistas circenses e músicos, com a participação da comunidade. Ele vai homenagear os 25 anos do Lume, os 15 anos do grupo Seres de Luz e o músico Lucas da Rosa (falecido, que ganhou um samba-enredo do Cupinzeiro).

Durante o ano

Desde sua fundação em 11 de março de 1985, o Lume criou 23 espetáculos e mantém 13 deles em repertório. Os espetáculos e um conjunto de 15 workshops e demonstrações técnicas vêm sendo apresentados pelo Brasil e por mais de 20 países. “Além das pesquisas que realizamos, neste ano comemorativo vamos viajar com o projeto Casa Lume: são três ou quatro espetáculos e cinco workshops e demonstrações. A gente se instala em uma cidade por dez dias e, depois de transmitir nossas técnicas, realiza um cortejo pelas ruas com os alunos”, diz Carlos Simioni.

É assim, observa o coordenador, que o Lume cumpre seu papel de núcleo interdisciplinar no que se refere à extensão, formando agentes multiplicadores que disseminam técnicas como de dança pessoal ou mímesis corpórea pelo país. “Justamente para comemorar os 25 anos, vamos lançar quatro novos livros e preparar uma nova montagem com nossos sete atores”.

Simioni se diz especialmente motivado este ano, depois de doar um rim à irmã, há quatro meses. “Ela está ótima e feliz, não houve rejeição. No início, confesso que fiquei apreensivo, já que meu trabalho é essencialmente corporal e exige oito horas diárias de exercícios. Alguns médicos diziam que, sem um rim, eu perderia metade da energia, mas parece que voltei mais forte e recomecei meu curso para vinte pessoas. Acho que o ato da doação nos transforma”.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Relação das Clinicas de hemodialise no Brasil!!!

Oi amigos é so clicar no link abaixo e você terá a lista de clinicas de hemodialise de todo o Brasil.

http://www.sbn.org.br/centro.asp

Relação das Centrais de Transplantes Estaduais!!!

Amigos é so clicar no link abaixo e vcs terão as listas de todas as centrais de transplantes do Brasil


http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Enderecos_centrais_8-2009.pdf

COMO DOAR ORGÃOS!!!

Que tipo de doadores existem?


Doador vivo: Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado e parte da medula óssea. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes somente com autorização judicial.

Doador Cadáver: São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (Derrame Cerebral). A retirada é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, pele, ossos e tendão.

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador vivo?
Fígado, rim e medula óssea.

Como os órgãos podem ser doados?
Em casos de órgãos como coração, fígado e rins, os mesmos são doados após solicitação quando uma pessoa internada em alguma Unidade de Terapia Intensiva é declarada em estado de morte encefálica e notificada (notificação obrigatória) à Central de Transplante do Paraná.

Os Tecidos que não necessitem perfusão até o momento da retirada podem ser doados diretamente pela família como: córneas, valvas, tecido músculo-esqueléticos.

Quanto tempo tem a família para entrar em contato com a Central de Transplantes?
Em caso de doação de córneas, cartilagens, ossos e pele, até seis horas após a parada cardíaca.

Em caso de doação de rins, fígado, coração, pulmão, fígado e pâncreas, que apenas é realizada quando o paciente encontra-se em morte encefálica, diagnosticada no hospital, a família será procurada para se manifestar sobre a doação.

Existe limite de idade para doação?
Não existe limite de idade, porém todos os casos de doação são avaliados pela equipe de transplantes quanto à viabilidade dos órgãos.

Como posso demonstrar meu interesse em doar meus órgãos?
Comunicando a sua família ou responsável legal que você deseja doar seus órgãos após morte.

A doação de órgãos deforma o corpo?
Não, a retirada de órgãos é uma cirurgia cuidadosa em que são observados todos os rigores de um procedimento cirúrgico rotineiro.

Quem assina o termo de doação de órgãos e tecidos?

O termo de doação é assinado pelo cônjuge

Histórico dos Transplantes no Paraná!!!

Histórico



A era dos transplantes no Paraná iniciou em 1959, com o primeiro transplante de córneas.



1973 - Primeiro transplante de rim com doador cadáver foi realizado em Londrina, com a participação da USP.

1979 - Primeiro transplante de medula óssea do Brasil foi realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

1985 - Primeiro transplante de coração, no Hospital Evangélico de Curitiba.

1985 - Projeto Paraná Transplantes, por iniciativa do extinto INAMPS com assessoria da Comissão Regional de Nefrologia do Paraná.

1989 - Projeto Paraná - Transplantes/Cidadão Vida, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde

1991 - Primeiro transplante de fígado, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

2001 - Primeiro transplante de rim e pâncreas, no Hospital Angelina Caron em Campina Grande do Sul

13/12/1995 - Criação da Central Estadual de Transplantes do Paraná com o projeto da Comissão Especial de Transplantes de Órgãos.


Este conteúdo foi publicado no Secretaria de Saúde do Estado do Paraná

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

DPA - Diálise Peritoneal Automatizada!!!


    Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)
A diálise peritoneal automatizada permite ao paciente total liberdade durante o dia, já que a diálise se realiza a noite enquanto se dorme, através do uso de uma máquina cicladora.
O procedimento consiste na utilização de bolsas plásticas flexíveis, descartáveis, com grandes volumes usadas exclusivamente, em uma máquina portátil chamada homechoice. As bolsas são adaptadas a um equipo especial, chamado de equipo cassete, de uso único, devidamente conectado ao cateter do paciente. Os ciclos da solução ou troca , que compreendem as etapas de infusão - permanência e drenagem, são realizados automaticamente pela máquina.
A máquina monitora o volume e o tempo total da terapia, bem como os volumes de infusão e de drenagem. A homechoice foi desenhada para permitir uma maior adequação e flexibilidade da prescrição, frente as características individuais da membrana peritoneal. Apresenta um sistema computadorizado que identifica e registra os alarmes ocorridos durante os ciclos, dando oportunidade de ajustes e melhorias.
As máquinas para DPA são seguras quanto a prescrição de volumes e cuidadosamente simples para o paciente manipular podendo ser utilizadas em qualquer lugar onde haja corrente elétrica. Isso significa que o paciente pode continuar com suas atividades diárias normalmente.
A modalidade DPA - Diálise Peritoneal Automatizada é conhecida no mundo como Diálise Peritoneal Contínua Cíclica (CCPD). Na diálise automatizada as prescrições podem variar conforme a necessidade do paciente, uma vez que este tem a opção de permanecer com solução na cavidade durante o dia ou com cavidade seca, conforme a prescrição médica.
A permanência de solução durante o dia na cavidade peritoneal oferece o benefício de uma melhor adequação ou remoção das impurezas com a mesma dos de tratamento.
A última palavra em tecnologia para diálise peritoneal corresponde à máquina cicladora.
DPA é uma terapia adequada para a maioria dos pacientes de DP. Considerando que a maioria das trocas ocorre enquanto o paciente está dormindo e a quantidade de trocas diurnas é, portanto, minimizada. A DPA oferece tanto vantagens clínicas como também qualidade de vida para o paciente e familiares.
A DPA permite ao paciente uma melhor qualidade de vida e de comprometimento no seguimento da prescrição a infusão, permanência e drenagem da solução peritoneal é totalmente automatizada, a diálise é processada enquanto o paciente dorme, permitindo a manutenção de suas atividades habituais de trabalho e lazer diminui o risco de infeção, devido a menor manipulação e abertura do sistema:
» Pacientes com dificuldades motoras para as trocas manuais;
» Maior conforto e flexibilidade das prescrições;
» Volumes maiores e mistura de concentração de glicose;
» Maior tolerância a infusão de grandes volumes;
» Melhor controle e monitoramento dos volumes de ultrafiltração com permanências    noturnas mais curtas

Colete capaz de limpar toxinas do sangue tornará dispensáveis as freqüentes visitas médicas.

Pacientes poderão vestir a diálise.


Colete capaz de limpar toxinas do sangue tornará dispensáveis as freqüentes visitas médicas.

Os pesquisadores Martin Roberts e David Lee, da Universidade de Berkeley, desenvolveram um colete embutido com dispositivo móvel de diálise peritoneal para permitir que pacientes com insuficiência renal façam o tratamento de forma constante, sem interromper a rotina.

Embora o colete ainda esteja em fase de testes, a universidade já assinou contrato com a empresa AWAK Technologies, da Cingapura, para o licenciamento exclusivo da versão comercial, que deverá chegar ao mercado em 2011.

- Vamos revolucionar o cenário para o tratamento de pacientes com doenças crônicas renais. Eles terão diálise constante e não precisarão fazer as três visitas semanais aos centros médicos - louvou o médico Gordon Ku, da Awak Technologies.

O novo colete, também batizado de Awak (sigla em inglês para "rim artificial automatizado portátil"), imita a atividade natural dos rins, responsáveis por remover o lixo metabólico do corpo e regular o volume e a distribuição de fluidos. Através de um cateter, o colete introduz ao peritônio - membrana que reveste a cavidade abdominal - uma substância reciclável que limpa o sangue constantemente sem precisar extraí-lo primeiro, como acontece na hemodiálise. Desta forma, o sistema reduz a perda de proteínas e evita o risco de coagulação.

Por reciclar e reutilizar o líquido, o colete exige apenas 1 litro da substância, comparado aos 8 litros usados em cada sessão de diálise tradicional.

A constante filtração peritoneal também estabiliza a bioquímica do paciente, evitando súbitas variações causadas quando grandes quantidades de toxinas acumuladas no sangue são retiradas de uma só vez.

"A diálise móvel liberta os pacientes em fases terminais de insuficiência renal da escravidão dos atuais regimentos dialíticos", afirmaram Roberts e Lee, em artigo publicado nesta edição da revista Nefrologia Experimental e Clínica.

O colete Awak - que representa apenas uma variante do dispositivo entre muitos que estão sendo desenvolvidos - pesa cerca de 2 quilos e não causa dor nenhuma, segundo Lee. Também não precisa ser usado sempre. Pode ser desconectado durante atividades nas quais ele se tornaria uma distração ou um fardo.

- Para mim, como inventor, a coisa mais importante é a liberdade do paciente - definiu Roberts.

Fonte: Jornal do Brasil



Novas Regras para os Transplantes!!!


Transplante de órgãos ganha novas regras; SUS passa a financiar doação de pele

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quarta-feira que os cerca de 63 mil pacientes que aguardam na fila de espera de transplante de órgãos no Brasil vão ganhar, até o final deste ano, benefícios e incentivos com o novo regulamento do SNT (Sistema Nacional de Transplantes).
As principais mudanças são um reajuste dos valores pagos às equipes médicas ou hospitais por procedimentos realizados, e a incorporação do financiamento de novas técnicas para o transplante de pele.
"A partir de agora o SUS (Sistema Único de Saúde) vai financiar a retirada e o processamento de pele, que é uma ação inédita no sistema. O transplante de pele é uma modalidade de tratamento salvadora de vidas, inclusive de grandes queimados. Ela não é propriamente um transplante, é uma espécie de curativo biológico, uma casa de passagem até que a pessoa consiga se recuperar e produzir de novo a sua própria pele", afirmou à Folha Online a coordenadora do SNT, Rosana Nothen.
A especialista também disse que, atualmente, transplantes de "coberturas sintéticas" para uma pessoa que tenha sofrido uma queimadura grande são caros e custam em média R$ 20 mil aos hospitais. "Muitas pessoas sairão beneficiadas com o novo procedimento", afirmou.
Investimento
De acordo com Temporão, para a implantação das novas regras de transplantes serão investidos R$ 24,1 milhões neste ano e ano que vem. Uma das principais mudanças é que o valor pago à equipe envolvida nos procedimentos de captação dos órgãos vai dobrar.
O novo regulamento aponta que a retirada de um coração, que tinha um custo de R$ 585, passará a ter uma verba de R$ 1.170 por procedimento.
Entre as novas ações também estão a entrevista com a família do doador e a manutenção dos prováveis doadores.
"Temos dois desafios principais. Um é sensibilizar a sociedade a ser um doador potencial. O outro é ampliar a captação de órgãos e, portanto, a realização de transplantes", afirmou Temporão.
O ministro ainda afirmou que será criado até o final do ano um banco de dados informatizado, onde os pacientes poderão consultar sua posição na lista de espera e a equipe médica deverá manter os prontuários atualizados. "Assim a atualização será mais ágil", disse.
Principais mudanças:

·  Menores de 18 anos terão prioridade para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária;
 
·  Crianças e adolescentes entrarão na lista para transplante de rim antes de entrarem na fase terminal da doença renal crônica, ou terem indicação para diálise;
 
·  Doadores com doenças transmissíveis serão autorizados a doar para pacientes que tenham a mesma enfermidade, exceto para transplantes de tecido;
 
·  Uma comissão ética deverá autorizar o transplante entre pessoas vivas sem parentesco


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Passe LIvre Interestadual!!!

MANUAL DO BENEFICIÁRIO


Mais que um benefício criado pelo Governo Federal, o Passe Livre é uma conquista da sociedade. Um avanço que trouxe mais respeito e dignidade para o portador de deficiência.

Com o Passe Livre, você vai poder viajar por todo o país. Use e defenda o seu direito. O bom funcionamento do Passe Livre depende também da sua fiscalização. Denuncie, sempre que souber de alguma irregularidade. Faça valer a sua conquista. E boa viagem!

Conheça Melhor o Passe Livre

Quem tem direito ao Passe Livre?

Portadores de deficiência física, mental, auditiva ou visual comprovadamente carentes.

Quem é considerado carente?

Aquele com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo. Para calcular a renda, faça o seguinte:

Veja quantos familiares residentes em sua casa recebem salário. Se a família tiver outros rendimentos que não o salário (lucro de atividade agrícola, pensão, aposentadoria, etc.), esses devem ser computados na renda familiar.

Some todos os valores.
Divida o resultado pelo número total de familiares, incluindo até mesmo os que não têm renda, desde que morem em sua casa.

Se o resultado for igual ou abaixo de um salário mínimo, o portador de deficiência será considerado carente.

Quais os documentos necessários para solicitar o Passe Livre?


Cópia de um documento de identificação. Pode ser um dos seguintes:

certidão de nascimento;

certidão de casamento;

certidão de reservista;

carteira de identidade;

carteira de trabalho e previdência social;

título de eleitor.

Atestado (laudo) da Equipe Multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS), comprovando a deficiência ou incapacidade do interessado.

Requerimento com declaração de que possui renda familiar mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo nacional, (formulário anexo).

Atenção: Quem fizer declaração falsa de carência sofrerá as penalidades previstas em lei.



Como solicitar o Passe Livre?

Na sede da Parceiros do Rim, no seguinte endereço: Rua São Pedro, 1148 - Jd Maracanã - Colombo - Pr

Informações nos fones: (41) 3606-3155 // 8453-1336

Quais os tipos de transporte que aceitam o Passe Livre?

Transporte coletivo interestadual convencional por ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semi-urbano. O Passe Livre do Governo Federal não vale para o transporte urbano ou intermunicipal dentro do mesmo estado, nem para viagens em ônibus executivo e leito.

Como conseguir autorização de viagem nas empresas?

Basta apresentar a carteira do Passe Livre do Governo Federal junto com a carteira de identidade nos pontos-de-venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos para atender às pessoas portadoras do Passe Livre do Governo Federal.



Atenção:


Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa tem obrigação de reservar a sua passagem em outra data ou horário. Caso você não seja atendido, faça a sua reclamação pelo telefone (61) 3315.8035.

Passe Livre dá direito a acompanhante?

Não. O acompanhante não tem direito a viajar de graça.

Informações e Reclamações

Informações:

Posto de atendimento - SAN Quadra 3 Bloco N/O térreo - Brasília/DF

telefones: (61) 3315.8035.

Caixa Postal - 9.800 - CEP 70.040-976 - Brasília/DF

e-mail: passelivre@transportes.gov.br

Reclamações:

e-mail: passelivre@transportes.gov.br ou

Caixa Postal - 9.800 - CEP 70.040-976 - Brasília/DF
DOENÇA RENAL POLICÍSTICA


O que é doença renal policística?

É uma enfermidade que acaba substituindo o tecido normal dos rins, por cistos cheios de líquido. O crescimento progressivo destes inúmeros cistos, eventualmente desloca o tecido normal do rim, causando dano renal. Este dano acaba determinando uma insuficiência dos rins, fazendo com que haja um acúmulo de toxinas no organismo.

Existem duas formas principais da doença. A forma mais comum é uma doença hereditária que afeta metade dos filhos de pais que tiveram a doença. A doença policística do adulto, habitualmente, aparece entre 30 e 50 anos de idade. A outra forma principal, doença policística da infância, afeta recém-natos e crianças jovens. Esta forma é também hereditária, mas é muito menos comum.

A doença renal policística do adulto afeta ou compromete muitos órgãos no organismo, não apenas os rins. Os cistos que se formam nos rins são dilatações cheias de líquidos, originárias das estruturas normais dos rins chamados túbulos renais. Os cistos também podem se formar no fígado, pâncreas e outros órgãos. Estas dilatações, também chamadas de divertículos, se formam no intestino grosso. As válvulas do coração também podem estar alteradas causando um sopro cardíaco. Estas dilatações nos vasos sangüíneos do cérebro são chamadas de aneurismas.

Quem é afetado pela doença policística do adulto?

A doença é encontrada em todas as partes do mundo e em todas as raças humanas. Tanto o homem como a mulher podem adquirir a doença.

A forma autossômica dominante, que ocorre nos adultos, tem uma prevalência de um caso para 300 habitantes, até um caso para 1.000 habitantes e é responsável por 10% das insuficiências crônicas dos rins nos Estados Unidos. Mais de 600.000 norte-americanos têm esta doença. Noventa por cento dos casos são herdados, como um traço autossômico dominante, e aproximadamente 10% dos casos ocorrem espontaneamente por mutação cromossômica, ou seja, não existe nenhuma história familiar da doença.

A forma autossômica recessiva que ocorre nas crianças é uma doença genética rara que ocorre um caso para 10.000 até um caso par 40.000 pessoas, numa comunidade. A maioria dos casos é diagnosticada no primeiro ano de vida.

Como uma pessoa adquire esta doença?

A forma adulta da doença é quase sempre hereditária. Ela é causada por um gene anormal. Se um dos pais tem a doença policística do adulto, cada filho terá uma chance de 50% de herdar a doença. Se nenhum dos pais tiver o gene para doença policística do adulto, nenhuma das crianças herdará a doença, embora possa ter havido uma história familiar anterior da doença. A forma infantil da doença policística é também causada por um gene anormal. Neste caso os pais não têm nenhum sintoma, mas carregam um gene recessivo para a doença. Se ambos os pais têm este gene, um dos filhos pode herdar a doença.

Hoje em dia se sabe que na verdade a doença autossômica dominante (forma adulta) pode ser causada por dois diferentes tipos de defeito genético: um localizado no cromossomo 16 (PKD-1) e a outra é chamada de PKD-2, cujo defeito genético está localizado no cromossomo 4. Parece que os pacientes que têm defeito genético PKD-2 são mais velhos quando eles desenvolvem os cistos, e portanto desenvolvem insuficiência dos rins numa idade mais tardia.
Já a forma autossômica recessiva da doença policística dos rins,forma infantil, é causada por um defeito genético localizado no cromossomo 6. É uma das doenças hereditárias dos rins mais comuns na infância.

Quais são os sinais de doença policística?

Na forma adulta a doença pode se apresentar em qualquer idade, mas freqüentemente causa sintomas na 3a ou 4a década. Os pacientes podem ter dor nas costas devido ao aumento do tamanho dos rins. Dor mais aguda pode indicar infecção ou obstrução por coágulos ou pedras nos rins, ou mesmo uma hemorragia dentro de um cisto. O aparecimento do sangue na urina é comum e muitos pacientes, à noite, necessitam urinar.
A formação de pedras nos rins (cálculos) ocorre em 15 a 20% dos pacientes.

Além disso, a elevação da pressão arterial encontrada em 20 a 30% das crianças e em até 75% dos adultos. A causa da pressão alta é secundária à isquema (falta de sangue para o rim, devido a compressão dos cistos). Com isso, o rim ativa um sistema chamado renina-angiotensina que acaba elevando a pressão arterial.

Infecção urinária também é comum e pode ser da bexiga ou do próprio rim, além disso, um cisto pode se infectar.

Na forma infantil, a maioria dos casos é diagnosticada no primeiro ano de vida, quando a criança apresenta massas abdominais dos dois lados. A morte neste período pós-nascimento ocorre, principalmente, devido ao pouco desenvolvimento dos pulmões. Muitas crianças, portanto, evoluem para a insuficiência dos rins.

Como a doença policística do adulto é diagnosticada?

Como a forma adulta tem um início muito variável com relação a idade, se sabe que os exames radiológicos mostrarão os cistos em torno dos 18 anos, mesmo que não haja nenhum sintoma. A urografia excretora é o teste menos sensível para fazer o diagnóstico. A ultrassonografia (ecografia) é sensível bastante para detectar a maioria dos casos de doença policística dos rins, mas não é sensível o suficiente para excluir completamente o diagnóstico. Atualmente o exame mais sensível é a tomografia computadorizada com infusão de contraste. Se até os 28 anos a ecografia for negativa, assim como a tomografia computadorizada, é muito provável que esta pessoa não tenha a doença renal policística e, portanto, não irá transmitir o defeito genético. Na forma infantil o ultrassom (ecografia renal) é a maneira mais comum de se fazer um diagnóstico, mesmo antes do nascimento da criança. Todas as manifestações clínicas podem ter a doença policística dos rins. Além das já citadas, cistos podem-se desenvolver também no fígado e no pâncreas. Mas estes, geralmente, não causam problemas. Diverticulose do cólon também é comum. Aproximadamente 30% dos pacientes com doenças policísticas dos rins têm anormalidades nas válvulas cardíacas (prolapso da válvula mitral), e também aproximadamente 10% dos pacientes têm aneurismas cerebrais que podem, eventualmente se romper.

Se um filho tem doença renal policística dos rins e o outro não, qual é o aconselhamento genético que se pode fazer para a pessoa que não tem a doença?
Se um dos irmãos tiver mais de 25 anos de idade e for comprovado, através da tomografia computadorizada, a inexistência de cistos nos rins e fígado, é bem provável que a pessoa não desenvolva a doença e que, conseqüentemente, não a transmita para seus filhos.

Existe um exame de sangue para os familiares de um paciente que tenha a doença renal policística, para saber se alguém tem a doença, ou se algum familiar pode ser um doador de rim?

Existe um teste, comercialmente disponível, em laboratórios especializados que procuram um marcador que ocorre com o cromossomo 16. Mas para que o exame seja informativo, deve-se ter um ou mais membros da família que tenham a doença, para serem testados e verificar quais destes indivíduos assintomáticos carregam o gene.

Pode uma pessoa ter a doença policística do adulto mesmo se a ultrassonografia for normal?

Sim. Abaixo dos 30 anos, mais ou menos, 20% das pessoas que têm a doença podem ter uma ultrassonografia aparentemente normal, porque os cistos são muitos pequenos para serem detectados. Se a ultrassonografia é normal, uma tomografia computadorizada pode ser feita para se tentar detectar estes cistos pequenos. A identificação do gene anormal é a melhor maneira de identificar pessoas que tem o gene, mas ainda não tem cistos.

Se um dos pais tem rins policísticos, com que idade os filhos podem ser testados para saber se a doença foi transmitida?

A maioria dos nefrologistas não aconselha os pais a submeterem seus filhos a exames antes que eles atinjam a idade de 18 anos e possam tomar suas próprias decisões. Se um filho tem sintomas de infecções urinárias, em qualquer idade, naturalmente os estudos apropriados devem ser feitos para investigar o problema. Não existe nenhuma terapia específica para o tratamento de pessoas com doença renal policística e que estejam totalmente assintomáticos. Portanto, a única razão para se fazer o diagnóstico mais precocemente é para se fazer o aconselhamento genético e o planejamento familiar.

Numa família em que um dos pais tem doença renal policística, qual é a chance dos filhos terem a doença?

Em cada filho de um pai ou mãe afetado, a proporção na doença renal policística dominante é de 50%.

Como a doença policística do adulto é tratada?

No momento, não existe um tratamento específico. Entretanto, é importante que as pessoas que têm a doença sejam submetidas a check-ups regulares, para prevenir complicações, particularmente o aumento da pressão arterial e a insuficiência dos rins. Alguns dos tratamentos incluem: cuidado meticuloso da pressão arterial, tratamento adequado das infecções de bexiga e dos rins, e identificação dos pacientes que tem aneurisma no cérebro. Pesquisas em andamento podem levar a tratamentos mais específicos no futuro.

Quando e por que a função do rim diminui na doença policística do adulto?

A idade na qual os rins falham varia muito, mas, mais ou menos 50% terão insuficiência renal em torno dos 60 anos. Não se sabe porque os cistos causam insuficiência dos rins. Pacientes com pressão alta, sangue na urina e rins aumentados, parecem desenvolver insuficiência dos rins numa idade mais precoce.

O que acontece quando os rins falham?


Os sintomas de insuficiência dos rins aparecem apenas quando apenas 80 a 90% da função renal foi perdida. Estes sintomas incluem perda do apetite, náuseas, vômitos, fadiga, coceira e tremores musculares. Sem tratamento, o acúmulo de toxinas no sangue pode levar a um coma, convulsões e morte. Se os rins falham, o paciente pode ser tratado por hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal. Os pacientes com doença policística do adulto, toleram bem qualquer destes tratamentos. Há necessidade de uma dieta especial, para um paciente com doença policística do adulto. No momento não existe nenhuma dieta específica que previna os cistos de se desenvolverem nos pacientes com esta doença. Entretanto, a redução da ingestão de proteínas pode diminuir os sintomas provenientes do acúmulo de toxinas na circulação. Se a pressão sangüínea estiver elevada, a redução do sal na dieta pode ser recomendada.

Exercícios são recomendados para pessoas com doença policística do adulto?

Sim. Para qualquer um o exercício ajuda a manter uma melhor condição física. Caminhar, nadar e andar de bicicleta são excelentes atividades. Indivíduos que têm rins muito aumentados de volume, devido aos cistos, podem sangrar quando realizam certas atividades. Neste caso os pacientes devem consultar seus médicos antes de começar um programa de exercício. Além disto, como parte de uma boa saúde geral, os pacientes devem comer corretamente e não fumar.

As pessoas com doença policística do adulto devem ter filhos?

A gravidez é segura para mulheres com esta doença, se elas tiverem função normal dos rins e pressão arterial normal. Infelizmente as mulheres com esta doença estão mais propensas à hipertensão arterial durante a gravidez. Além disto, a gravidez parece ser o fator importante na determinação do número e tamanho dos cistos hepáticos. Como qualquer outra enfermidade renal, as mulheres que têm diminuição da função do rim e pressão alta, podem ter mais problemas durante a gravidez, e a possibilidade de parto prematuro. Necessita-se de controle adequado da pressão arterial e da função renal. As pessoas que têm doença policística do adulto e estão preocupadas com a possibilidade de passar a doença para seus filhos, devem consultar um geneticista para ajudar a tomar uma decisão.

É verdade que os pacientes com doença policística do adulto necessitam retirar os rins antes do transplante?

Não necessariamente. No momento, a maior parte dos centros transplantadores recomenda a remoção dos rins antigos, somente em pacientes com rins muito grandes, com uma história de infecções nos rins ou em pacientes que tiveram episódios de sangramento. Você deve perguntar a seu médico sobre este aspecto.

Como deve ser tratada a hipertensão arterial?


Além da redução de peso e o controle na ingestão do sal, medicamentos anti-hipertensivos, particularmente os chamados inibidores da enzima de convenção, são considerados as drogas ideais para o manejo da pressão alta nesta doença.

Para se fazer um transplante existe risco da doença policística retornar no novo enxerto?


Não. Isto porque a doença policística é uma forma hereditária e o rim transplantado não contém a anormalidade genética.

O resultado de transplantes renais em pacientes com doença policística dos rins é o mesmo que outras doenças?

Sim. Os pacientes que recebem um rim de cadáver, tem uma sobrevida do enxerto de 80 a 85% no primeiro ano pós-transplante, e da ordem de 90 a 95% quando o doador for vivo, parente.

Pode um irmão sem doença doar um rim para um outro irmão que tenha a doença?

Se este doador sem a doença tiver mais de 21 anos de idade e a tomografia computadorizada com contraste não mostrar cistos nos rins, muito provavelmente esta pessoa não tem a doença. Além disso, pode ser feito um exame de sangue pesquisar se esta pessoa é portadora do defeito genético. Mas para isso é preciso que mais dois membros da família tenham a doença, para que se possa fazer o teste comparativo.

Que pesquisa está sendo feita em doença policística do adulto?

Um grande esforço de pesquisa está sendo feita. Alguns estudos são dirigidos para a pressão alta, aneurismas, a doença em crianças e no manejo da dor. Pesquisas em laboratório se dirigem para o estudo dos genes associados com a doença policística do adulto e estudos para verificar o que acontece quando um cisto se forma e cresce.

Aonde eu posso obter mais informações?

Se você necessitar de informações adicionais, procure falar com seu médico .

TUBERCULOSE RENAL!!!

Tuberculose renal


Introdução

A Tuberculose Renal é causada pela invasão do sistema urinario pelo bacilo da tuberculose. Essa invasão ocorre sempre através do sangue, e em grande número de casos, os micróbios originam-se de um foco tuberculoso pulmonar.

Outras vezes, o foco inicial está localizado no intestino, nas amígdalas ou até mesmo na pele. No aparelho urinário, a localização mais freqüente da tuberculose é no rim.

A maior parte dos casos de tuberculose dos ureteres (conduto que ligam os rins à bexiga) e da bexiga resulta da propagação de lesões iniciais localizadas no rim.

Freqüentemente, a tuberculose renal evolui insidiosamente, sem apresentar qualquer sintoma característico.

Isso ocorre quando a lesão tuberculosa localiza-se no interior do tecido renal. No entanto, quando a lesão atinge os cálices renais (pequenas estruturas com forma de taça que recolhem a urina no interior dos rins) ou as vias urinárias, verifica-se a eliminação de sangue na urina (hematúria); esse aliás, pode ser o único sintoma.

A quantidade de sangue perdido é variáve, a urina pode tornar-se intensamente avermelhada ou apresentar somente pequena quantidade de glóbulos vermelhos.

Neste último caso, a eliminação de sangue na urina é evidenciada através do exame microscópico do sedimento urinário, realizado rotineiramente no exame comum de urina.

Quando a eliminação de sangue não é possível a olho nu, denomina-se hematúria microscópica. Por outro lado, um foco tuberculoso renal pode permanecer estacionário durante anos, passando totalmente despercebido.

Incidência

A Tuberculose Renal é a terceira forma mais freqüente da doença extrapulmonar.

Tem uma incidência maior em indivíduos com mais de 45 anos de idade.

Agente etiológico

O agente etiológico da Tuberculose renal é o mesmo da Tuberculose pulmonar: Bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch.

Fisiopatologia

O bacilo alcança o sistema urinário através de disseminação linfo-hematogênica, implantando-se no córtex renal, onde se multiplica.

O processo patológico avança pelas pirâmides até atingir o sistema coletor, com conseqüente comprometimento de cálices, pelves, ureteres e bexiga.

O comprometimento é bilateral, mas quase sempre assimétrico, exceto nas fases avançadas da doença.

Período de latência

A Tuberculose renal dentre os diversos tipos de tuberculose, e a que apresenta o maior tempo de latência. O tempo entre a primoinfecção e as manifestações clinicas podem chegar ate 20 anos.


Formas clínicas

O bacilo de Koch, ao invadir o rim, provoca lesões semelhantes às encontradas nos pulmões e outros pontos do organismo.

A lesão mais grave é a caverna tuberculosa, que determina a destruição de importantes porções dos rins. As formas clínicas da Tuberculose renal podem ser classificadas em:

Tuberculose renal miliar: aparecem pequenos tubérculos isolados, disseminados pelo tecido renal.

Tuberculose nodular: grandes áreas apresentam necrose (morte celular), com formação local de substância caseosa, determinando o aparecimento de nódulos de grande tamanho.

Na evolução dessa forma da doença, a lesão estende-se do tecido renal para a periferia do rim, e deste para os cálices e pelve renais, que ficam repletos de restos caseosos. Essa forma geralmente inicia-se num dos pólos do rim.

Tuberculose renal cavitária: formações de cavernas tuberculosas, pela destruição do tecido renal.

Quando a caverna rompe-se para a pelve renal, possibilita a disseminação da doença para os ureteres e a bexiga.

A deformação das vias urinárias não é provocada pelas lesões tuberculosas ativas, aparecem no processo de cicatrização espontânea ou após a administração de medicamentos.

A deformação cicatricial provoca o aparecimento de zonas estreitadas (estenoses) nas vias urinárias. Esses estreitamentos são potencialmente perigosos porque podem bloquear por completo a passagem de urina, determinando profundas alterações dos rins, a até mesmo sua destruição. Essa é a forma mais grave da doença.

Sinais e sintomas

Doença de evolução lenta e silenciosa, na maioria dos casos, os sintomas só aparecem quando ocorre o comprometimento da bexiga.

Os bacilos que se encontram na pelve renal, passam também para a bexiga através dos ureteres. Os sintomas geralmente são parecidos com uma cistite.

período prodrômico:

disúria (micção dolorosa);

hematúria (micção com presença de sangue), em alguns casos;

polaciúria (vontade de urinar constantemente e em pequenas quantidades);

dor constante na região da bexiga.

período agudo:

dor lombar forte, devido a distenção da cápsula renal;

urgência urinária;

disúria extremamente dolorosa;

febre;

infecção urinária;

colicas nefréticas (cólicas renais).

Obs: Caso o paciente pare de urinar, é um sinal indicativo de estenose nas vias urinárias. O paciente deve ser internado imediatamente para avaliação diagnóstica.

Diagnóstico

Anamnese.

Exame físico.

Exame clínico.

Exames laboratoriais.

Exames de urina específicos.

Pesquisa do bacilo de Koch na urina: A cultura de urina no meio de Lowestein-Jensen é o exame mais importante para o diagnóstico positivo da doença.

Citoscopia: exame que consiste na visualização do interior da bexiga, esse exame permite evidenciar lesões tuberculosas localizadas na bexiga, também permitindo a realização de biópsia da mucosa da bexiga.

UGE - Urografia excretora: exame que consiste na introdução de substâncias radiopacas na circulação do paciente, seguida da realização de algumas chapas radiográficas a intervalos.

USG - Ultra-sonografia: mostra com mais detalhe a textura do parênquima renal, suas delimitações e relações, a presença de microcalcificações, além da existência ou não da estrutura quando há exclusão renal a urografia.

Exame de Pielografia ascendente: exame radiológico feito após a introdução de uma substância de contraste no interior do ureter, completa os dados fornecidos pela urografia.

TC - Tomografia computadorizada: detalha a composição estrutural dos órgãos, sendo de grande auxílio em algumas circunstâncias.

Diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial deve ser feito para que a Tuberculose renal não seja confundida com outras patologias com quadro clínico semelhante.

Através dos exames clínico, físico, laboratoriais e estudos radiológicos o médico pode excluir essas doenças, até chegar ao diagnóstico correto. As doenças que podem ser confundidas com a Tuberculose renal são as seguintes:

Cálculo renal.

Cistite intersticial.

Neoplasia renal (câncer).

Neoplasias vesicais.

Neoplasia da prostáta.

Tratamento

Objetivo: Erradicar o organismo agressor.

Existe tratamento medicamentoso específico para essa patologia, enquanto as lesões não evoluíram para a forma grave.

Quando as lesões já evoluíram para a forma grave de apresentação da doença, o tratamento é sintomático conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.

Administração de drogas antituberculosas podem ser usadas quando as lesões forem localizadas e de pequenas dimensões.

Tratamento cirúrgico é indicado quando as lesões evoluem para as formas graves, destruindo áreas maiores de tecido renal ou deformações extensas das vias urinárias.

Nefrectomia (retirada cirúrgica do rim): cirurgia indicada quando ocorre graves alterações na função do rim, devido à destruição em grande área do rim, resultantes das lesões cavitárias de grande extensão.

Dieta nutritiva.

Evitar esforços excessivos.

Repouso se necessário.

Deve-se promover um bom estado geral de saúde no paciente, pois a tuberculose renal constitui uma manifestação de uma doença sistêmica.

Fonte: MC Correia Online

Hemodialise e Dialise Peritoneal!!!

Quem precisa fazer diálise?

Os rins têm a função de eliminar substâncias tóxicas do organismo através da urina. Participam também da excreção de água e de sais minerais, do controle da acidez do sangue e da produção de hormônios. Quando os rins sofrem de alguma doença crônica que leve à perda de suas funções, dizemos que há insuficiência renal crônica. Isso pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com hipertensão arterial (“pressão alta”) mal-controlada, diabetes mellitus de longa duração, glomerulonefrite crônica, rins policísticos, entre outras causas.

Se os rins estão muito doentes, deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, o paciente geralmente apresenta sintomas como fraqueza, perda de apetite, náuseas, vômitos, inchaços, palidez, falta de ar, anemia, e alterações nos exames de sangue (aumento de uréia, creatinina, potássio, etc.). É preciso, então, substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é, portanto, um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Através da diálise, é possível melhorar os sintomas acima citados e reverter a situação de risco de vida imposta pela insuficiência renal.


Quais os tipos de diálise?

Existem dois tipos de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.

A hemodiálise vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.


A diálise peritoneal funciona de maneira diferente. A invés de utilizar um filtro artificial para “limpar” o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas, e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua, e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.


Onde é feita a diálise peritoneal?

A diálise peritoneal pode ser feita na própria casa do paciente, ou ainda no local de trabalho, já que o processo de troca do banho de diálise é feito pelo próprio paciente ou por algum familiar.

Como é feita a diálise peritoneal?

Na CAPD, conforme já mencionado, é feita a infusão do banho de diálise na cavidade abdominal. O banho vem armazenado em bolsas de material plástico flexível, que têm um sistema para conexão ao catéter abdominal. Após ser infundido, o líquido permanece por algumas horas dentro do abdômen do paciente, para então ser drenado. Após a drenagem, é feita nova infusão, e assim sucessivamente. Em geral, são feitas de 3 a 6 trocas de líquido ao longo do dia. No intervalo entre as trocas, o paciente pode realizar as suas atividades diárias normalmente. Apenas deve ter o cuidado de realizar as trocas em lugar limpo, e com cuidados de assepsia e técnica que serão orientados por uma equipe de enfermagem.

Existe, além do CAPD, uma outra forma de realizar a diálise peritoneal, conhecida por DPA, ou diálise peritoneal automática. Esta terapia funciona de forma semelhante à CAPD, ou seja, também se baseia na infusão e drenagem do banho de diálise na cavidade abdominal. Entretanto, ao invés das trocas serem efetuadas ao longo do dia, estas são realizadas à noite, enquanto o paciente está dormindo, de forma automática, com o auxílio de uma máquina conhecida como cicladora. A cicladora pode ser colocada à beira da cama do paciente, possibilitando desta forma, o tratamento noturno, liberando o paciente da necessidade de trocas durante o dia.

Quais as vantagens da diálise peritoneal?

Como o tratamento é feito pelo próprio paciente ou por sua família, há maior liberdade para viajar, e maior independência em relação à clínica de diálise e à equipe médica e de enfermagem. Além disso, por ser uma terapia contínua, efetua a retirada constante de líquidos, substância tóxicas e sais minerais, o que possibilita maior liberdade de dieta. Por ser método mais suave, proporciona também maior preservação da função renal residual.

Qual tipo de diálise é melhor: hemodiálise ou diálise peritoneal?

Não existe um tipo de diálise melhor do que a outra. Entretanto, de acordo com as condições clínicas de cada caso, pode haver preferência por ou outro método. Quem vai decidir qual dos tratamentos indicar é o próprio médico, em conjunto com o paciente e sua família, de acordo com o quadro clínico e o estilo de vida do paciente.

Em caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico e informe-se sobre outros detalhes deste tratamento.

Dra. Maria Claudia Cruz Andreoli - Mestre em Nefrologia
Dr. Marco Antônio Nadaletto
Serviço de Diálise Peritoneal do Hospital do Rim e Hipertensão
Fundação Oswaldo Ramos - UNIFESP/EPM.

Direitos dos pacientes renais!!!!

CONHEÇA SEUS DIREITOS


Foi determinado através de lei federal que todo paciente renal crônico tem direito de realizar gratuitamente seu tratamento de diálise ou o transplante renal. Além disso, foram determinadas as condições mínimas que devem existir em um centro de diálise ou em um serviço de transplante, que permitirão o bom funcionamento e a boa qualidade do tratamento, principalmente da água. Estas mesmas leis lhe dão direito ao fornecimento de medicamentos básicos e essenciais para o tratamento de doenças que normalmente acompanham a insuficiência renal, como por exemplo, medicamentos para o tratamento da anemia, (eritropoetina e ferro endovenoso), da doença nos ossos (calcitriol) e da rejeição ao transplante (ciclosporina, tacrolimus, azatioprina, micofenolato mofetil – Cellcept).

Lembre-se: é importante que você (ou alguém da sua família) procure sempre discutir com seu médico o quadro geral da sua saúde e o atendimento da Clínica onde faz a hemodiálise.

Como conseguir o auxílio doença da Previdência Social?

O paciente em programa de hemodiálise que é segurado do INSS, ou seja, contribuiu por mais de doze meses para a Previdência Social, necessita dar entrada no benefício Auxílio Doença. È preciso reunir alguns documentos como: laudo do médico nefrologista que o acompanha, a carteira de trabalho e previdência social ou carnê de recolhimento para o trabalhador autônomo, registro de identidade (RG), CPF, e requerimento em formulário do INSS.

O que é Auxílio doença?

É o benefício devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por motivo de doença ou decorrente de acidente de qualquer causa ou natureza. Cumpridas as condições, todos os segurados têm direitos a receber auxílio-doença:

* Empregados - a partir do 16º dia consecutivo ou não de afastamento do trabalho, sendo os 15 primeiros de responsabilidade do empregador.

* Contribuintes individuais, domésticos avulsos e facultativos a partir da data em que teve início a incapacidade.

Em regra, o segurado para ter direito a esse benefício deverá comprovar ter contribuído pelo menos 12 meses para a Previdência Social, sendo que, para algum caso previsto em lei, não é exigida a carência, ou seja, quando o segurado for acometido das seguintes doenças, que o incapacitem após ter iniciado a sua contribuição para a Previdência Social ou estar registrado como empregado:

- Tuberculose ativa, Hanseníase (lepra), Alienação mental (loucura), Neoplasia maligna (câncer), Cegueira, Paralisia irreversível e incapacitante, Cardiopatia grave (doença do coração), Doença de Parkinson (doença caracterizada por tremores e rigidez facial), Espondiloartrose anquilosante (artrose aguda nas vértebras), Nefropatia grave (mau Funcionamento ou insuficiência dos rins) , Estado avançado da doença de Paget (inflamação deformantes dos ossos), Síndrome da deficiência imunológica adquirida-AIDS,Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada e Hepatopatia grave (doença grave do fígado).



Onde a documentação deve ser entregue?

A documentação deve ser entregue no posto do INSS mais próximo da residência, pelo paciente ou seu procurador. Após a entrega o segurado recebe um protocolo com a data que será realizada a perícia médica. A concessão do benefício depende do resultado da perícia médica, que durante o gozo do benefício pode ocorrer a critério do INSS.

Como conseguir a aposentadoria por invalidez da Previdência Social?.

Segue os mesmos critérios do benefício Auxílio Doença, e é concedida ao segurado que pode estar ou não em gozo do auxílio-doença, estando o paciente incapacitado de retornar as suas atividades remuneradas.

A aposentadoria por invalidez também deverá passar pela perícia médica caso solicitado pelo INSS.

Quem tem direito ao Beneficio Assistencial (BPC)?
A) Todas as pessoas portadoras de deficiência incapacitadas para a vida independente e para o trabalho, pertencentes a famílias com renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo, independentemente de idade,e de terem realizado contribuições para a previdência social.

B) Todas as pessoas idosas, com 67 anos ou mais, pertencentes a famílias com renda familiar per-capita inferior a l/4 do salário mínimo, independentemente de terem realizado contribuições para a previdência social.

LEI: 8213


Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).


Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.


REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

ANEXO I

RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE VINTE E CINCO POR CENTO PREVISTA NO ART. 45 DESTE REGULAMENTO

1 - Cegueira total.

2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.

3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.

4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.

5- Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.

6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.

7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social.

8 - Doença que exija permanência contínua no leito.

9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.


Como conseguir a isenção de Imposto de Renda para portadores de insuficiência renal?

Para usufruir da isenção do Imposto de Renda de que trata o RIR/1999, art. 39, XXXIII, sobre rendimentos relativos a aposentadoria, reforma ou pensão, o contribuinte deve comprovar ser portador de doença grave apresentando laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou municípios junto à sua fonte pagadora dos mencionados rendimentos.

Reconhecida a isenção, a fonte pagadora deixará de proceder aos descontos do imposto de renda. Vale destacar, no entanto, que, caso ela reconheça a isenção retroativamente, isto é, em data anterior ao desconto do imposto na fonte, deverão ser observadas as seguintes situações:

a) o reconhecimento da fonte pagadora retroage ao mês do exercício corrente; e

b) o reconhecimento da fonte pagadora retroage à data de exercícios anteriores ao corrente.

Se a doença puder ser controlada, o laudo deverá mencionar o tempo de tratamento, pois a isenção será válida somente durante esse período.

Esta é uma republicação da notícia vinculada no dia 15.05.2009, na qual reforçamos que a isenção de que trata do RIR/1999, art. 39, XXXIII, aplica-se somente aos rendimentos relativos a aposentadoria, reforma ou pensão.

Fonte: Editorial IOB

Como posso ser doador de Órgão!!!

Como posso ser doador?

Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.

Que tipos de doador existem?

Doador vivo - Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.

Doador cadáver - São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?

Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão.


Para quem vão os órgãos?

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

Não existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.

Após a doação o corpo fica deformado?

Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.

Fonte: ABTO

Beber agua com o estomago vazio!!!!

BEBA água com estômago vazio..

Hoje é muito popular no Japão beber água imediatamente após levantar, na parte da manhã. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores.
Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para idosos com doenças graves e doenças em tratamento médico, a água tem sido muito bem sucedida. Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, corpo ferido, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, aparelho urinário e doenças renais, vomitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:

1. Na parte da manhã e antes de escovar os dentes, beber 4 x 160ml copos de água.

2. Lavar e limpar a boca, mas não comer ou beber nada durante 45 minutos.

3. Após 45 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Após os 15 minutos do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 4 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente a quantidade para 4 copos por dia.

6. O método de tratamento cura doenças e outros podem desfrutar de uma vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias que requer tratamento para curar / controle / reduzir as principais doenças:

1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. TB - 90 dias ???

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento para apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diáriamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários.. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente. É melhor, se continuarmos com o tratamento, porque este procedimento funciona como uma rotina de nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria. Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água potável para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar ....!

Para quem gosta de beber água fria, esta secção aplica-se a eles.

É bom beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição, porém, a água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto danificada o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e pode nos levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.

Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo. Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco. Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem é não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo. Sejamos cuidadosos e estamos vigilantes. Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência .

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

1º Encontro de Pacientes da Parceiros do Rim.

 Rogerio, recebendo o diploma de participação no Encontro de Pacientes Renais no Hotel Centro Europeu na cidade de Curitiba.

Congresso de Nefrologia em Curitiba - PR

Stand da Aprec Brasil e da Parceiros do Rim no 14º Congresso de Nefrologia em Curitiba. Um marco em nosso movimento, onde tivemos um stand, frequentado por associações de varias partes do Brasil.

Visita na Rim Viver em Caxias do Sul - RS

Visita de nosso presidente na Associação Rim Viver em Caxias do Sul. Um exemplo de associação, que deve ser coiado. Conheça seu trabalho visitando o site deles: http://www.rimviver.or.br/ 

Familia do Felipão!!!

Almoço em homenagem ao nosso amigo Felipão.

Parceiros do Rim no Japão II

Akemi, nossa amiga e colaboradora, sempre ajudando, mesmo estando do outro lado do mundo.

Parceiros do Rim no Japão!!!

 Maya, nossa amiga e colaboradora...sempre ajudando a Parceiros do Rim, mesmo estando do outroa lado do mundo.

Congresso na cidade do Recife - PE

Congresso de Transplantes na cidade do Recife. A parceiros do Rim, sempre presente nos eventos para trazer as novidades.

Bife a Parmegiana na Parceiros do Rim!!!

Rogerio, tecnico de enfermagem, Gilsinho e Nilton, saboreando um delicioso bife a parmegiana na sede da Parceiros do Rim.

Felipe - nosso saudoso companheiro de luta!!!

Felipe, nosso saudoso, amigo e ex-tesoureiro e um dos fundadores da Parceiros do Rim.

Reuniãode Assciaçãoes em São Paulo!!!

Nosso Presidente comentando os projetos da Parceiros do Rim, para varias associações do Brasil num evento na cidade de São Paulo.

Sede da Pro-Rim Joinvile - SC

Importante reunião da Aprec Brasil, diretoria de associações de varios estados brasileiros como: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná , Brasilia e Santa Catarina.

Dr. Medina renomado transplantador!!!